Foto: Diego Vara |
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Foi difícil como parecia.
Mas acabou como tinha de acabar.
No tempo normal, o Inter jogou pouco.
Muito pouco.
Fez um primeiro tempo burocrático, sem jogadas trabalhadas no meio-campo, sem retenção de bola, na dependência apenas das individualidades que não funcionaram.
O Estudiantes foi melhor e até teve um gol mal anulado pelo auxiliar.
E o Inter teve um pênalti não assinalado, num toque de um defensor do time argentino.
A conversa de intervalo não mudou o panorama no segundo tempo.
O Inter jogada para administrar o empate sem gols, tinha dificuldades para chegar ao gol do Estudiantes, tudo em razão das individualidades que estavam apagadas.
E os argentinos, regidos pelo maestro Verón, tomou conta do Beira-Rio.
Insistiu, instistiu e marcou o gol que tanto queria.
Numa bola parada,l numa falha de marcação dos homens da defesa do Inter, que quase não erraram a noite inteira.
O Estudiantes terminou o tempo normal com vitória e levou o jogo para a prorrogação.
Nos primeiros 15 minutos, o Inter deu uma melhorada, criou em grande chance com Bolivar, que o goleiro do time argentino salvou.
Mas nos últimos 15 minutos o Inter acordou.
E partiu para cima com tudo.
Martelou, criou chances, ganhou escanteios e num deles Nilmar, sempre ele, estava no lugar certo, na hora certa.
Gol do Inter, explosão no Beira-Rio, vitória na prorrogação, título no armário, faixa no peito e desta na casa do Inter.
O Colorado é o novo campeão da Sul-Americana, o primeiro brasileiro a botar a mão nessa taça, o primeiro brasileiro campeão de tudo.
A nação colorada, feliz, com o dever cumprido festejou no estádio, nas ruas, na madrugada.
Tudo porque a América vermelhou!
De novo!
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