Foto: Jefferson Botega |
Foi difícil como se imaginava.
Aliás, foi muito mais difícil do que se imaginava.
O Inter começou o jogo com personalidade, com domínio no meio-campo, com o cartão de visitas na mão.
Mas aos 20 minutos perdeu Guiñazu, úm dos seus principais jogadores, e deu a impressão de que seria empurrado para dentro do seu gol, que seria amassado, que perderia a primeira batalha que vale a taça da Sul-Americana.
Não aconteceu.
O técnico Tite arrumou o time com apenas dez jogadores, permitiu que o adversário argentino jogasse até a intermediária colorada e nada mais.
E, antes do final do primeiro tempo, D'Alessandro escapou pela direita, enxergou Nilmar ingressando na área e lançou.
O mais rápido dos atacantes brasileiros deu um leve toque e sofreu pênalti.
Alex bateu, marcou, mas o árbitro mandou repetir e Alex converteu outra vez.
Mas ainda tinha mais.
Logo em seguida, Nilmar partiu de trás, livre, cara a cara com o goleiro, sem nenhuma chance de desperdiçar.
Mas o auxiliar, erradamente, marcou impedimento.
No segundo tempo, cansado, com um a menos, o Inter tratou de se defender.
E como se defendeu.
Resultado: voltou com vitória, com a vantagem do empate no jogo da volta, quarta-feira próxima, no Beira-Rio, e com uma mão no caneco que clube brasileiro nenhum conhece.
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