Foto: Vanessa Nunes, ZH |
![]() |
Cloud computing – a nuvem computacional – foi tema do Meeting de Tecnologia da Federasul, realizado hoje aqui na província. Palestrou José Nilo Cruz Martins (foto), diretor no Brasil do Google Enterprise, unidade que oferece serviços e produtos do Google para empresas, escolas (a saber, são 1,75 organizações no mundo).
Segundo o executivo, são três os estágios da TI. Primeiro, veio a era dos mainframes, os supercomputadores. A segunda fase é representada pelo PC, que revolucionou o mundo, fazendo com que a informática deixasse de ser algo distante, de experts nos datacenters, para entrar no nosso dia-a-dia.
A terceira etapa junta a escala que se consegue com os mainframes à facilidade de uso que vem do computador pessoal. Ou seja, é a computação em nuvem. Um exemplo disso são serviços como Gmail e Docs – nossos e-mails e documentos ficam nos servidores do Google.
– Quando falamos em cloud computing, estamos falando em simplificação. O que se precisa é de um browser e uma conexão à web – disse.
E nem é necessário um PC. Os celulares são porta de acesso cada vez mais importante para a internet.
Entre as vantagens desse modelo de computação, está a possibilidade de acessar teus dados em qualquer lugar. E não existe problema de incompatibilidade de versões (por exemplo, na hora de abrir um documento que um amigo me passou). Quando se incorpora uma novidade, ela é propagada automaticamente a partir da nuvem para todos:
– O usuário acorda e tem uma nova funcionalidade no Gmail. Não precisamos fazer um CD novo, pôr na estante e dizer pra comprar porque é uma versão nova – afirmou José Nilo.
E cloud computing não só é o modelo adotado pelo Google como é uma tendência sem volta no mundo da TI. Só que nem tudo é perfeição. Imagina se tu precisas muito acessar o e-mail e está fora do ar.
A propósito, tu confias integralmente na nuvem, seja ela provida pelo Google ou outro gigante da web?
Uma curiosidade.
O Google tem um browser de internet, o Chrome, ou seja, um meio de acesso à nuvem fornecido pela própria empresa. Mas em nenhum momento José Nilo citou o navegador. Inclusive, usou o Firefox (imagem), da Mozilla. Ok, devemos dar um desconto por usar Mac (e a versão do Chrome para Mac ser recomendada apenas para desenvolvedores)?
Posts relacionados:
Vanessa Nunes é colunista de tecnologia dos jornais Zero Hora, de Porto Alegre, e A Notícia, de Joinville (SC). Nasceu em Butiá (RS) há 26 anos e é jornalista formada pela Fabico/Ufrgs. Por que uma foto com um laptop sobre a cabeça? Descobre clicando aqui. E-mail: vanessa.nunes@zerohora.com.br Acompanhe o blog no Twitter @blogdavanessa Faça parte da comunidade do blog no Orkut, acessando AQUI
Dúvidas Frequentes | Fale conosco | Anuncie - © 2009 RBS Internet e Inovação - Todos os direitos reservados.