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É a primeira vez que Paulo Brito, apresentador e narrador esportivo da RBS TV, toma contato com o microblog Twitter. Arregala os olhos diante do monitor ao ver que há uma página sua lá, com direito a sua foto e seus bordões ditos na TV.
– Bá – espanta-se, ao saber que o perfil falso é acompanhado por mais de 200 pessoas.
Assim começa a reportagem de capa do ZH Digital de hoje sobre os perfis falsos na internet. Quer saber o que Brito achou da brincadeira? No vídeo, ela manda um recadinho ao fake @paulo_brito do Twitter.
Os fakes estão por toda a parte na internet, mas o Twitter é a bola de vez. E no microblog, nenhum perfil falso faz tanto sucesso no país quanto o do ator Victor Fasano (@vitorfasano), com cerca de 6 mil seguidores. Foi até homenageado dando nome a um concurso para escolher os melhores perfis falsos, o Troféu Vitor Fasano de Twitter, promovido pelo site www.mcorporation.com.br. Quem levou foi Renato Gaúcho (@renato_gaucho), escolhido pelo júri, e o fake de Deus (@ocriador) no voto popular.
– O legal dos fakes é que não são feitos para enganar ninguém, mas para fazer piada. Ao pensar em um concurso para eleger o melhor, nos demos conta de que o Vitor Fasano venceria fácil, por ter mais fãs e por ser realmente algo fora de série, ter um estilo próprio – conta Ulisses Mattos, um dos idealizadores da disputa.
Mas será que essa profusão de perfis falsos levará a uma crise de identidade ao serviço? Não, pondera Henrique Antoun, pesquisador de cibercultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
– Tomar isso ao pé da letra é uma bobagem. É uma brincadeira. A figura pública tem essa faceta de que você quer brincar com ela.
Mas vem do advogado Renato Opice Blum, especialista em direito eletrônico, o alerta: essa brincadeira pode incidir na prática de falsidade ideológica, com pena de um a cinco anos de reclusão mais multa. Com ordem judicial, é possível rastrear de onde partiram os acessos. A vítima também pode entrar na Justiça com uma ação civil por danos morais e ganhar uma indenização. Casos de ofensas também podem suscitar ações judiciais.
– Vai ter uma migração desses crimes do Orkut para o Twitter. É uma mera questão de tempo – prevê.
Contem aí: quais são os fakes preferidos de vocês no Twitter?
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Vanessa Nunes é colunista de tecnologia dos jornais Zero Hora, de Porto Alegre, e A Notícia, de Joinville (SC). Nasceu em Butiá (RS) há 26 anos e é jornalista formada pela Fabico/Ufrgs. Por que uma foto com um laptop sobre a cabeça? Descobre clicando aqui. E-mail: vanessa.nunes@zerohora.com.br Acompanhe o blog no Twitter @blogdavanessa Faça parte da comunidade do blog no Orkut, acessando AQUI
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