Foto: reprodução |
![]() |
Escrevi aqui no blog, na semana passada, que "bazinga" deveria ser a palavra do ano. É um termo conhecido no mundinho geek, graças ao físico Sheldon Cooper, personagem do seriado The Big Bang Theory.
Fiquei surpresa ao descobrir que é um gaúcho o dono do endereço www.bazinga.org. O site foi criado pelo desenvolvedor Otávio Cordeiro (do podcast Hora do Mac) e reúne as últimas bazingadas públicas no Twitter.
O Otávio, vejam só, tem bacharelado em Física Teórica. Fiz uma pequena entrevista com ele:
Por que comprar o domínio bazinga.org?
Todos nós temos manias e, talvez por isto, tenha me identificado com o Sheldon. Quando vi a brincadeira do bazinga corri para comprar o domínio. O .org era o único disponível e fiquei espantado por ninguém ter feito isso antes.
Como veio a ideia de usar a página para reunir as 10 últimas menções ao termo bazinga no Twitter?
Por muito tempo, o domínio apontava para uma página que tinha apenas a palavra BAZINGA!. A página era utilizada por alguns amigos, que criavam piadas (e notícias falsas) e mandavam os links disfarçados pelos encurtadores de URLs, como o tinyurl.com.
Depois que o usuário com o nome de @sheldoncopper linkou o site em seu Twitter, o número de acessos diários cresceu barbamente, e foi então que resolvi dar vida pro domínio, mostrando as últimas bazingadas públicas no Twitter.
Planejo novidades para o site, assim que tiver um tempinho para projetos pessoais.
Qual a tua definição para bazinga?
Penso em bazinga como "Arrá, te peguei!" (Gotcha) ou algo assim. Ou como define o Jean Marques, da @edesegno, "Pegadinha do malandro!".
A propósito, qual a definição de vocês para bazinga?
PSI é a dica do delegado WendtFoto: reprodução |
![]() |
Se tu usas Mac ou smartphone, é bom ficares de olho aberto em 2010. O aumento das ameaças para esses dispositivos é uma das tendências de cibercrime apontadas pela empresa de segurança Symantec. Também redobra a atenção com os links curtos (quando se comprime uma URL para economizar caracteres, o que é útil em serviços como o Twitter).
Pensando bem, não precisa esperar a virada do ano para reforçar os cuidados com teu computador. Há alguns dias, recebi uma mensagem no Twitter do @emersonwendt sugirando que a coluna alertasse sobre a necessidade de manter atualizados os aplicativos do PC. Impossível não atender a um pedido vindo de um delegado especializado em crimes cibernéticos, né?
Os crackers costumam explorar brechas em aplicativos para ter acesso ao micro da vítima.Costumam ser oferecidas atualizações de segurança para corrigir esses problemas, mas nem todos os usuários as executam.
O delegado Wendt recomenda o uso do PSI (reproduzido na imagem acima), programinha gratuito da Secunia que faz a varredura da máquina em busca de vulnerabilidades. O download pode ser feito em tinyurl.com/5wu6xo. A ferramenta tem interface em português, diz o nível de ameaça quando encontra um software defasado e ainda dá o caminho para a atualização.
*Publicado inicialmente na coluna Tecnologia na Cabeça #110
Foto: reprodução |
![]() |
Um perdeu audiência, o outro não para de ganhar novos adeptos, e o terceiro (que, na verdade, é o primeirão) está alheio a isso tudo. Se isso fosse um enredo, seria protagonizado pelas três maiores redes sociais do Brasil.
É o que indicam os números do Ibope Nielsen Online. Quem perde espaço é o queridinho da vez, o Twitter, cujo pico no país foi em agosto, quando seu site teve 9,9 milhões de acessos nas residências e trabalho. Em outubro, caiu para 8,7 milhões (24% do total).
Não é à toa que o Facebook é o site de relacionamento que mais cresce no mundo (dizem eles que são 350 milhões de usuários no mundo). No Brasil, chegou em outubro a 6,6 milhões internautas nas residências e no trabalho (18%).
Tá, e o Orkut? Perdeu o charme?
Olha, nunca vi uma euforia tão grande como a corrida por convites para a versão repaginada do site. Para terem uma ideia, o post "Como conseguir convites para o novo Orkut" teve 152 mil acessos em um mês. Mais de 1,1 mil participaram de uma promoção neste outro post para ganhar convites.
O Orkut, bem, esse é mainstream, segue líder inabalável no Brasil, com 27,1 milhões de usuários, ou 74% do total nas residências e no trabalho.
É verdade que, percentualmente, de um mês para a outro, a rede social do Google não cresce tanto quanto o Facebook, mas há uma explicação, segundo José Calazans, analista de internet do Ibope: o Facebook ainda é uma rede pequena no país, tem espaço para crescer. Já o Orkut não. Mesmo assim, cresce. Admirável, não?
Update: faltou dizer que esses números foram publicados inicialmente na minha coluna de hoje no caderno ZH Digital e levam em conta apenas o acesso aos sites desses serviços (não são considerados aplicativos nem a audiência via celular).
Agora, vocês: preferem o Orkut, o Twitter ou o Facebook?
Já adianto que o Blog da Vanessa é fã das três e pode ser encontrado...
... em uma comunidade no Orkut: www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=95827346
... em uma página no Facebook: www.facebook.com/pages/BlogdaVanessa/172822669259
... e também como uma arrobinha no Twitter: @blogdavanessa
Leia também:
Foto: reprodução |
![]() |
Está em fase experimental pelo Google uma nova forma de buscar imagens. Chama-se Swirl (redomoinho, em inglês) e está disponível em image-swirl.googlelabs.com.
O diferencial é a forma em que agrupa as imagens, levando em conta a similaridade. Ao clicar em uma delas para refinar a pesquisa, abre-se um novo leque de opções. Para pesquisa, segundo o Google, há, por enquanto, 200 mil termos. Na tela acima, a busca por “Eiffel tower”.
*Nota publicada inicialmente na coluna Tecnologia na Cabeça # 109
Leia também:
No Bing, a bacanérrima busca por imagens por categorias
Um site para pesquisar imagens postadas no Twitter
Um serviço de busca semântica de fotos
Um mashup para navegar em fotos do Flickr de forma panorâmica
Foto: reprodução |
![]() |
Descobri no Huffington Post este site: googlegooglegooglegoogle.com.
Mas não é só o nome do Google digitado quatro vezes. Permite também dividir a tela em quatro janelas de buscas.
Para fechar uma delas, é só clicar no X no topo superior (veja como fica na imagem abaixo). A seta verde permite indicar outra página para navegar (mas há serviços, como o Twitter, que não são compatíveis com a tecnologia usada na brincadeira, o iFrame).
Deixando claro: esse site não foi criado pelo pessoal do Google.
O que achaste?
Por mais que permita fazer quatro buscas na mesma tela, não achei muito prático. Ainda prefiro usar várias abas do navegador. E tu?
Leia também:
Conheça navegadores alternativos que oferecem experiências inusitadas de navegação
Descobre tudo que o Google sabe a teu respeito
Dicas para aperfeiçoar tuas buscas no Google
Google Squared: buscas organizadas em tabelas
Compare os resultados de busca do Google e do Bing na mesma tela
Foto: reprodução |
![]() |
Sou fã do seriado The Bing Bang Theory, que conta as aventuras de quatro nerds, com destaque para o moço aí da foto, o físico teórico Sheldon Cooper.
Ele é irritantemente adorável. Quando tenta fazer uma de suas brincadeiras, então? Bazinga! O termo virou sua marca já.
Não me surpreende que estejam à venda online vários modelos de camisetas com estampas alusivas, como esta aí, encontrada na loja virtual CafePress por 22 dólares.
Falando em camisetas, as que o Sheldon usa chegam a ser ícones do "fashionismo geek". Tem até um site dedicado ao assunto, o maravilhoso www.sheldonshirts.com.
Bem, o que eu queria dizer mesmo é que, na minha opinião, bazinga é a palavra do ano.
Mas foi "unfriend" o termo eleito pelo tradicional dicionário Oxford. Uma prova de que as redes sociais estão com tudo, já que significa excluir alguém de sua lista de contatos. No anúncio que fizeram na semana passada (disponível aqui, em inglês), outros termos do mundo tech foram lembrados:
hashtag - um # acrescentado a um termo, o que proporciona aos usuários do Twitter identificar e buscar palavras-chaves
intexticated - distração causada por digitar no celular enquanto dirige
netbook - os minilaptops
paywall - quando uma parte de um site é bloqueada para acesso somente por assinantes pagantes
sexting - o envio de imagens de conteúdo sexual pelo celular
Agora, tua vez: para ti, qual foi o termo tech do ano?
Leia também:
Foto: reprodução do site www.mozilla.com/about/logo/ |
![]() |
Lembram quando perguntei aqui no blog qual foi a maior contribuição do Firefox à internet nos seus cinco anos? Estas foram as melhores respostas: "A navegação virtual ficou totalmente estilosa desde a criação do Firefox. Sem ele a internet seria um mar azul sem peixe." (Hermes, de Porto Alegre) "Rapidez e facilidade de navegação, ou você tem, ou você não tem. Quem usa Firefox tem!" (Serginho Ott, de Passo Fundo) "Para o desenvolvedor: aderência aos padrões de desenvolvimento web, permitindo um código de qualidade e compatível com os melhores browsers. Para o usuário comum: segurança, velocidade, desempenho e confiabilidade ao navegar na web. Para ambos: estilo e usabilidade com os add-ons." (Tércio Andrade, de Palmas) "O navegador Firefox possiblitou outra possiblidade de acesso à internet, ao meu ver, mais segura, e torna a relação com o browser menos robotizada, ou seja, há possiblidade de deixar o navegador com a cara do usuário, fomentando assim uma nova forma de usar ou interagir com um programa de acesso à internet." (Gustavo Alencastro, de Porto Alegre) "A engine do Mozilla 5.0 é a maior contribuição. Graças a ela há tantos browsers, incluindo o Firefox, claro, mas tem também o Iceweasel, Flock e tantos outros que eu ficaria um bom tempo escrevendo aqui." (Diego Sanches, de Itatiba) Quem escolheu as frases foi a Andrea Balle, integrante da comunidade da Mozilla Brasil. Os cinco felizardos levaram adesivos e botons do Firefox. Leia também: Raposa ou panda-vermelho: afinal, quem é o mascote do Firefox? Comodismo, o que faz do Internet Explorer o browser mais usado no mundo
A web, para o bem e para o mal, potencializou que as pessoas tivessem os seus cinco minutos de fama. As coisas se espalham pela rede como rastilho de pólvora. A lógica é do que se chama de "comunicação viral": um vê, passa para um amigo, que passa para outro, assim vai. Claro, em tempos de Twitter, essa divulgação atinge mais gente com uma rapidez maior.
Também tem o outro lado: as pessoas esquecem tudo com a mesma rapidez. O mundo web é muito dinâmico, ora.
Talvez por isso, para muitos, o assunto deste post será considerado velho já, afinal, é sobre um fato que ocorreu ontem aqui em Porto Alegre: o surfe no Dilúvio.
Os responsáveis pela ação até postaram no YouTube um vídeo oficial. Vejam só, eles têm um vídeo OFICIAL da façanha:
Façam uma busca por "dilúvio" em search.twitter.com. Tem sido "o" assunto. Mas nem todos estão achando o máximo. Quem mora em Porto Alegre, sabe muito bem: as águas do Dilúvio são podres. Segundo palavras de um médico toxologista ouvido por zerohora.com, poderia causar problemas de saúde.
Daí a pergunta que dá título a este post. Alguém aí tem a resposta?
Update: especialistas ouvidos por ZH (reportagem aqui) condenam a atitude de surfar no Dilúvio.
Foto: reprodução |
![]() |
Lá vou eu falar de novo no Twitter. Mas o serviço promoveu uma interessante mudança nesta quinta-feira. A pergunta inicial não é mais "o que você está fazendo". Agora, questiona "o que está acontecendo".
O Twitter, finalmente, resolveu oficializar o que já ocorre na prática: a ferramenta extrapolou o uso banal do relato da mediocridade do nosso cotidiano. Cada vez mais, tem ajudado pessoas a compartilhar e descobrir o que está rolando ao seu redor. Como costumo dizer, virou um excelente termômetro sobre o que é "quente". Foi assim no apagão que assolou 18 Estados brasileiros na semana passada.
Gostei do que disse Biz Stone, cofundador do Twitter, no blog oficial do serviço (aqui, em inglês):
"Nós não esperamos mudar o jeito como as pessoas usam o Twitter, mas talvez isso tornará mais fácil explicá-lo ao seu pai."
Leia também:
Obama na ChinaFoto: Pablo Martinez Monsivais, AP |
![]() |
Ficou batido já, sempre que se fala do fenômeno Twitter, lá vem como exemplo o bacanérrimo perfil de Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, com mais de 2,6 milhões de seguidores. Agora, vejam só o que ele disse nesta segunda-feira, durante um evento na China, país que censura a web: – Eu nunca usei o Twitter. Segundo o jornal The New York Times (aqui, em inglês), Obama justificou que seus dedos são muitos desajeitados para digitar no telefone, mas que é um defensor da tecnologia e do acesso irrestrito à internet. @@@ E eu que pensava que Obama, que já se declarou viciado em seu BlackBerry, enviasse muitos e-mails pelo teclado apertado do celular... Também era de conhecimento público que o Obama tem uma equipe responsável por suas atualizações no Twitter, mas, bah, nunca usou a ferramenta? Nem por curiosidade? E então, o que tu achas: o presidente dos EUA tem coisas mais importantes para fazer, né? Ou bem que podia pegar umas aulinhas com o governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger? Leia também:
Vanessa Nunes é colunista de tecnologia dos jornais Zero Hora, de Porto Alegre, e A Notícia, de Joinville (SC). Nasceu em Butiá (RS) há 26 anos e é jornalista formada pela Fabico/Ufrgs. Por que uma foto com um laptop sobre a cabeça? Descobre clicando aqui. E-mail: vanessa.nunes@zerohora.com.br Acompanhe o blog no Twitter @blogdavanessa Faça parte da comunidade do blog no Orkut, acessando AQUI
Dúvidas Frequentes | Fale conosco | Anuncie - © 2009 RBS Internet e Inovação - Todos os direitos reservados.