Firefox turbinado
"Sua necessaire na web: os add-ons essenciais para uma garota". Esse é o nome de uma palestra que a Andrea Balle, evangelizadora do Firefox em Porto Alegre, dará neste sábado à tarde em um evento chamado Liga das Gurias, na Capital. Como as inscrições já se encerraram, ela adiantou à coluna três dicas de add-ons sobre os quais falará em sua palestra:
> Personas: essa extensão é um guarda-roupa para o seu browser, permitindo trocar a cara do navegador com poucos cliques.
> Twitterfox: deixa o Twitter ao alcance de um clique.
> ForecastFox: estampa no browser como está o tempo e a previsão para os dias seguintes.
Quer baixar essas extensões? Pega um atalho em http://migre.me/5Ux3. Nesse endereço, Andrea organizou uma coleção de add-ons. A guria também bloga, em www.nerdnacozinha.blogspot.com.
Aliás, tu sabias que também podes criar coleções para o Firefox? Assim são chamados os grupos de complementos relacionados organizados para facilitar o compartilhamento.
Isso pode ser feito aqui.
Os melhores sites
Quantas vezes tu não entraste no site de uma empresa para procurar o telefone e não achaste o número? Pois há quem invista em páginas sofisticadas, cheias de frescuras e esqueça do básico.
Daí o potencial do Fonolo. Tu só digitas o nome de uma empresa em www.fonolo.com que o site informa o telefone.
Esse serviço canadense foi eleito um dos 50 melhores sites do ano pela revista Time. A lista é liderada pelo Flickr, álbum virtual do Yahoo!. Mas esse aí badalado, todo mundo conhece. Então chega aqui para novos achados.
Twitter às avessas
Depois do microblog, que tal um macroblog? Se no Twitter reina no limite de 140 caracteres, para postar no Woofer, só com mais de 1,4 mil. Esse nome não é à toa. Woof, em inglês, significa "latido". A ideia é mesmo esta: fazer mais barulho que um "passarinho". Confere em http://woofertime.com.
Como o tema de capa do ZH Digital desta semana são audiovisuais tomando conta da rede, uma dica: sabias que dá para conferir os vídeos postados no YouTube em um mapa. É bom para quem está com algum interesse regional. Acessa o Google Maps (www.google.com/maps) e, no botão Mais, seleciona Vídeos.
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Ah, isso mesmo: a coluna Tecnologia na Cabeça, assinada por mim no ZH Digital, caderno que circula às quartas-feiras na Zero Hora, completou cem edições nesta semana. =) De uns meses para cá, também é publicada no caderno Clicar, que sai às sextas-feiras no jornal A Notícia, de Joinville.
Tenho sempre postado aqui no blog algumas das notas que saem no impresso, mas agora decidi padronizar o título do post com esse conteúdo. E foi pura coincidência começar com um número tão redondinho...
A propósito: este antigo post aqui fala sobre o nome Tecnologia na Cabeça e, claro, o porquê de eu usar um laptop como chapéu.
Foto: Emilio Pedroso, ZH |
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Quem andou por Porto Alegre foi Vitor Lourenço (foto), designer paulista que trabalha no Twitter, em San Francisco (EUA). Na quinta, palestrou no REDTalk. Depois, bati um papo com ele. A entrevista - em que dá dicas sobre como deve ser um design web bacana - será publicada na quarta-feira no ZH Digital.
A história do Vitor é interessante. Aos 21 anos, já teve passagem pela Globo.com e pelo Yahoo!, onde participou do projeto do Meme (sobre essa plataforma para publicação de conteúdo multimídia, ainda em teste, falei aqui). Chamou a atenção de Evan Williams, cofundador do Twitter, ao ter criado o mashup FoodFeed, que filtra tweets sobre comidas. Williams visitou seu portfólio online e entrou em contato. O brasileiro é o responsável pela reformulação visual que o microblog sofreu em setembro do ano passado.
Em sua apresentação na capital gaúcha, Vitor disse que o Twitter dá uma ideia da pulsação do mundo.
- Cada tweet é um pulso. Consegue-se ter uma visão macro do que está acontecendo no mundo em tempo real. O "trending topics" extrai palavras chaves que estão sendo repetidas, o que está sendo exponencial. Estar de olho nesses assuntos é uma abordagem interessante para as empresas - afirmou.
Ele citou casos de empresas que estão se dando bem no Twitter, como a Dell, que incrementou suas vendas anunciando ofertas no microblog.
- O Twitter não é como o Second Life, não basta estar lá, criar um estande. Para ter um uso interessante, tem que escutar, saber o que está acontecendo. Faça uma busca sobre sua marca, veja o que estão falando.
Aliás, o Twitter lançou recentemente um guia (em inglês) com boas práticas de uso da ferramenta, incluindo casos corporativos bem-sucedidos. Vale dar uma espiada em business.twitter.com/twitter101.
Vitor comentou ainda que há mais de 11 mil aplicações desenvolvidas por terceiros a partir da plataforma do Twitter. Impressionante esse número.
- A gente tem um exército de pessoas pensando o nosso produto e compartilhando essa opinião em tempo real. Se a gente tem uma ideia (de implementar um novo recurso), faz uma pesquisa no Twitter e vê o que as pessoas estão dizendo sobre o assunto - revelou.
Para Vitor, o design pode favorecer um site, mas você não vai ficar muito tempo se não tiver uma motivação. Ou seja, o foco tem que ser o conteúdo. Adianto um trecho da entrevista para o ZH Digital:
- Design legal é o que oferece uma boa experiência de uso. O Orkut não é lembrado pelo seu design ou qualidade de uso, mas pelas pessoas que estão lá. Mesmo que a interface seja um pouco difícil de usar, as pessoas vão passar por essa barreira porque tem uma motivação muito grande, que é encontrar os amigos - comentou.
Outro ponto é a performance. Sabe aqueles sites cheios de penduricalhos? Pior: os que saem tocando música. Eu tenho pavor disso. Os anúncios que atrapalham a navegação são outro exemplo.
Vitor falou sobre como a turma do Twitter encara esse aspecto, incluindo a falta de um modelo de negócios para o serviço:
- No Twitter, a gente quer explorar meios comerciais que sejam mais criativos que simplesmente colocar anúncios. A gente não descarta a hipótese de ter banners, links, mas a gente quer ter um modelo comercial que não afete a experiência de uso. Porque esse é o fundamental para o sucesso do Twitter: ser rápido e eficaz.
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A iniciativa de trazer a Porto Alegre o designer brasileiro do Twitter foi da RED, em um evento para promover a nova marca e o novo posicionamento de mercado da empresa. Ponto para eles.
A propósito, o slogan dos caras é "projetamos felicidade". Lembram que perguntei aqui o que é ter felicidade online? Esse foi o ponto de partida das discussões do REDTalk. Renato Rosa, sócio-diretor da RED, começou falando o que é ter felicidade no mundo offline. Citou um estudo do British Medical Journal (BJM): 42% do aumento da felicidade nas pessoas se deve a morar perto de um amigo (menos de 800 metros). Ou seja, estaria relacionado com o fato de ter pessoas de quem se gosta por perto.
- A gente não pode separar a felicidade na internet com a vida. Tem o mesmo conceito: é relacionamento. As pessoas querem se relacionar online, seja com outra pessoa, empresas, marcas, produtos, experiências de uso... E o usuário quer descomplicar. Isso é ter experiência de uso - disse Rosa.
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Quem também falou no REDTalk foi Marcelo Morem, da agência digital AG2. Abordou um ponto que considero bem importante: a "armadilha da novidade tecnológica", que é aderir a uma ferramenta só porque é moda ou porque o concorrente entrou e, por isso, adotá-la de forma errada. Não é para todas as marcas que é relevante.
- Às vezes, é bom deixar o concorrente ser pioneiro e aprender com os erros dele - sugeriu.
Até comentei no Twitter dias atrás sobre a modinha dos assessores de imprensa de enviarem comunicados aos jornalistas sobre a entrada no microblog de seus clientes. Convenhamos: se é para largar de mão duas semanas depois, ficar com um perfil desatualizado só para dizer que tem, é melhor nem ter.
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No forno do Yahoo!* Ufa, descolei um convite para testar o Meme (meme.yahoo.com). É um novo serviço do Yahoo! Brasil. Está sequer em fase beta, de testes. O estágio é alfa, como se chama quando ainda está em desenvolvimento. Para entrar, só via convite, e tem que ter uma conta no Yahoo! (a que tu usas no Flickr, por exemplo). A companhia não fala sobre quando será lançado oficialmente. Mas adianto: é uma plataforma multimídia para compartilhar conteúdo. Aceita textos, fotos, vídeos, músicas. Tenta se vender como uma alternativa para quem "não tem tempo ou paciência pra blogar". Permite seguir pessoas, e ser seguido. Lembra o Tumblr (www.tumblr.com). Só que não adianta, como o Twitter é a bola da vez, sempre vai ter um desavisado querendo dizer que é o Twitter do Yahoo!. Não é. Se fosse, seria fadado ao fracasso. Poderia listar recursos que sinto falta no Meme, mas vou dar o devido desconto porque, como disse, está em fase alfa. O visual é bacana (talvez por eu simpatizar com o roxo do Yahoo!). E, claro, os early-adopters tupiniquins - os mesmos avatares de sempre - estão todos lá. Tua chance: tenho três convites para distribuir. Então diz aí nos comentários por que tu queres testar o Meme. Quem me convencer, leva. Respostas até meia-noite, ok? Confesso que, ao entrar no Meme, não sabia (e ainda não sei) muito o que dizer por lá, o que compartilhar. Afinal, tenho blog, Twitter e cadastro em uma infinidade de redes sociais. Preciso de mais uma? É o mesmo dilema quando acesso minha conta no Plurk, esse sim, um concorrente do Twitter. Nele, as mensagens também têm 140 caracteres, mas são expostas em uma confusa linha horizontal. E tem o tal do karma, que sobe ou desce de acordo com o uso que tu fazes da ferramenta. Mas o Plukr tem uma vantagem quando se pensa em orkutização do Twitter. Como é um grupo mais seleto que está lá, mesmo caso do Meme, pode-se dizer coisas que já não dá mais no Twitter, com teu chefe espiando tuas tuitadas. ### E o Twitter vai virar filme... Pelo menos é o que promete o diretor Frank Kelly. No projeto chamado 140 (www.140faq.blogspot.com), serão recrutadas 140 pessoas de todo mundo que irão gravar 140 segundos de vídeo cada, e ao mesmo tempo. *TEXTO PUBLICADO NESTA QUARTA-FEIRA NO CADERNO ZH DIGITAL Update: mandei os convites do Meme para os e-mails de Murilo Andrade, Michel Rodrigues e Eduardo Gonçalves. Nos comentários, falo meus critérios. Pena mesmo eu não ter convites para todos. :(
Vanessa Nunes é colunista de tecnologia dos jornais Zero Hora, de Porto Alegre, e A Notícia, de Joinville (SC). Nasceu em Butiá (RS) há 26 anos e é jornalista formada pela Fabico/Ufrgs. Por que uma foto com um laptop sobre a cabeça? Descobre clicando aqui. E-mail: vanessa.nunes@zerohora.com.br Acompanhe o blog no Twitter @blogdavanessa Faça parte da comunidade do blog no Orkut, acessando AQUI
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