André Krieger dá seu primeiro passo no futebol tricolor e garante Celso Roth no comando técnico. Krieger é corajoso. Ao manter o técnico perdedor do Gauchão e da Copa do Brasil 2008, e com um logo currículo negativo nas costas, especialmente em campeonatos brasileiros, Krieger aposta num passado recente que não deu certo.
Mas, por outro lado, ele conhece Roth. Deve encontrar no treinador qualidades que a maioria desconhece. Os dois se conhecem desde os anos 1990.
Krieger pisa no Estádio Olímpico amanhã e assume seu posto com o mundo gaúcho de olho. Ele será o homem mais importante do dia no Estado, ganhará mais espaço que a governadora. Seu nome será o mais falado da terceira segunda-feira do mês de abril de 2008 no Rio Grande do Sul, o dia em que o Grêmio tenta recomeçar numa temporada absolutamente desastrosa, 104 dias perdidos.
O futuro sucesso tricolor depende muita das idéias de Krieger e das decisões que ele tomar nos próximos 30 dias.
Carregando a cruz Roth, Krieger parte imediatamente em busca de novos jogadores. Fala-se em cinco novos titulares. Uma dos nomes comentados é o do atacante Mendes, do Juventude, goleador do Gauchão. Hugo, de alto salário, é outro, assim como Tcheco, que apesar das críticas sofridas na temporada passada pelo seu estilo de jogo, quer voltar.
Krieger precisa agora de uma contratação qualificada, de um grande nome, de um jogador de aeroporto, para mostrar seu fôlego real. Sua missão é uma das mais difíceis dos últimos tempos no Grêmio.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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