Olhe, note, seja otimista, se for o caso, observe como uma vitória no Gre-Nal pode ajustar o Grêmio (50 pontos) nos trilhos do título outra vez, depois de uma série de resultados negativos e atuações nada, zero, convincentes.
De posse dos três pontos do clássico, nos próximos cinco jogos, entre 28 deste mês e 25 de outubro, três das cinco partidas serão disputadas no calor da Geral (Botafogo, Santos e Sport), com duas saídas, contra a frágil Portuguesa, no decadente estádio do Canindé, de péssimo gramado, e o sempre complicado Cruzeiro. Depois do clássico, o Grêmio recebe uma ajuda da tabela.
Acessando a máquina de calcular, dos 15 pontos possíveis, 12 são completamente viáveis se o Grêmio retornar ao seu processo vencedor do primeiro e acelerado turno. O dia mais complicado, teoricamente mais difícil, será a visita ao Mineirão.
Os três pontos do Gre-Nal 373, o quarto do ano, o mais importante do novo milênio, valem mais ainda, são revestidos em ouro, depois da leitura atenta da tabela dos próximos cincos jogos do agressivo vice Palmeiras (49 pontos). Três compromissos em casa (Atlético MG, São Paulo e Goiás), dois fora (Figueirense e Fluminense). Olhando o retrospecto dos adversários dos paulistas, apenas o São Paulo mete medo porque é clássico. Os outros quatro não devem impor resistência, talvez o imprevisível Goiás, mas o jogo é no Parque Antarctica.
Não esqueça também o Cruzeiro (46 pontos), terceiro colocado, que ainda deseja algo mais no campeonato e recebe quatro adversários no Mineirão em cinco jogos (Sport, Ipatinga, Atlético MG e Grêmio). Sai apenas para conhecer a força do Atlético PR, um dos piores times da competição.
O Gre-Nal é o novo oxigênio do Grêmio.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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