Muricy chora todos os dias a ausência do volante olímpico HernanesFoto: Roberto Candia, AP |
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É sempre bom lembrar o melhor. Foi contra o São Paulo, e em São Paulo, que tudo começou. Num sábado do início de junho no Morumbi, Pereirão usou a cabeça e mostrou o surpreendente cartão de visita do Grêmio (1 a 0). Na época, Celso Roth era questionado pela crítica, pelos fãs, por conselheiros do clube e até por integrantes da atual direção. Hoje, quase 60 dias depois, é um técnico que só colhe elogios a cada 90 minutos e está em busca de mais.
O Grêmio foi o único time que conseguiu derrotar o São Paulo em seu estádio, mesmo que o clube estivesse quase cem por cento envolvido com a Copa Libertadores da América. No máximo, as outras equipes levaram um empate, como o Ipatinga. Mas a Libertadores não é desculpa. O Grêmio venceu bem.
O São Paulo é o melhor time brasileiro da nova década, o maior vencedor. Vamos colocar o verbo no passado, era, hoje o posto está aberto. Os paulistas sempre usam o São Paulo para medir a força das outras equipes do país. Vencendo o São Paulo, o adversário adquire novo status no centro do país. Superando duas vezes, então, o respeito triplica.
Dizem os paulistas mais empolgados que o São Paulo está com sede do Grêmio, não só pela vitória no primeiro turno, mas pela eliminação prematura na Libertadores 2007. Muricy quer porque quer vencer os gaúchos no Olímpico. É, ele acha que consegue. Quer marcar o seu recomeço na competição. Precisa, no entanto melhorar seu desempenho como visitante. Nos últimos nove jogos, por exemplo, venceu apenas duas vezes, com quatro empates e três derrotas ou ainda um aproveitamento de 37% dos pontos disputados.
Sabe quando o São Paulo venceu a última longe da capital paulista? Foi na Bahia, dia 16 de julho, 3 a 1 sobre o Vitória.
Olha o que o zagueiro Rodrigo falou, segundo a Agência Folha:
— Nunca é fácil jogar lá, é difícil para todos, não só para nós. A torcida entra naquele embalo argentino, cantando o tempo inteiro e empurrando o Grêmio. Mas estamos concentrados.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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