Ao ver o bem-vindo Souza se aproximar aceleradamente do Estádio Olímpico, segundo a Rádio Gaúcha, revejo o time do Grêmio antes da perigosa e imprevisível quarta-feira da Vila Belmiro. Contra o Santos, os 11 são Vitor, Léo, Jean e Réver, Paulo Sérgio (Felipe), William Magrão, Rafael Carioca, Rudinei (Rodrigo Mendes) e Bruno Telles (Helder), Perea e Rodrigo Mendes.
Celso Roth está indeciso. Normal, o Grêmio jogou mal duas vezes seguidas e perdeu seu melhor jogador, Roger, hoje ingrato Roger segundo muitos. O time ideal do técnico ainda não existe, mas Roth poderia manter uma coerência e não mexer tanto na estrutura do time. Mudar esquema, jogar uma hora com dois atacantes, outra com uma pobre e isolada alma dando cabeçada lá na frente, entre outras mudanças.
Ao Roth, parece, falta apetite ofensivo. Seus time sempre se caracterizaram pela carência ofensiva. Seus times não conseguem o equilíbrio.
Depois dos 11 nomes assinalados acima, o futuro próximo, ou quando agosto desembocar, Roth pode anuncair um time com Vitor, Léo, Pereira e Réver, Souza, William Magrão, Rafael Carioca, Tcheco e Bruno Telles (Helder), Perea e ?
O ponto de interrogação é para o centroavante que o Grêmio não tem desde Jardel, eu acho. Marcel lembra um poste em campo. Rafael Martins, um garoto que tem faro de gol, não pode ser pior do que Marcel. Sua ausência do time é um mistério.
Não creio na contração de Sobis, pelo simples fato que ele não é um goleador, quando muito o assessor de um número 9 de fé. É caro, joga na Espanha e faz dois anos que não consegue uma grande seqüência de atuações no Real Betis. Ele saiu cedo demais do Inter, escolheu um time periférico da Espanha. Mas, claro, ganhou muito dinheiro.
Não creio também que a cereja do bolo tricolor seja Souza. Souza é bom jogador, é polivalente, joga na meia e na ala com igual desenvoltura. Não é craque, é esforçada, oferece a alma ao time. Souza foi um sucesso no São Paulo. Ele tem uma fila de fãs paulistas e jogaria em qualquer clube brasileiro.
É fácil encontrar elogios em Souza. O difícil é buscar um centroavante que mate a histórica fome de gols dos tricolores dos últimos anos. Um goleador, há sim, um goleador é que seria a real cereja importada do bolo de três cores.
PS: O Santos não vence há sete partidas, cinco sob o controle de Cuca. Em nove jogos, 27 pontos, completou apenas nove. A crise é profunda, vaias esperam o time na Vila. O ambiente para uma vitória gremista é a melhor possível.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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