O futebol é bom porque nunca é lógico. Projeções de largo prazo são extremamente perigosas. O Inter é exemplo recente. Pisou o ano como referência, especialmente após vencer a Inter, futura dona da Itália, em Dubai.
Ok. Era um torneio de meio de temporada, os europeus não dão muita bola, encaram como treino reforçado depois das férias de inverno, apesar da grana envolvida, mas não tem desculpa. O Inter venceu. Ganhou o Gauchão em seguida com méritos, após ser abalado por duas derrotas sucessivas para o Juventude.
Nunca foi, ao menos no primeiro semestre, o Inter imaginado, o Inter do papel, o Inter do grande grupo de jogadores, o Inter sugerido em janeiro passado. Pelo contrário, o time foi se despedaçando aos poucos.
Perdeu Abel Braga, o técnico de confiança da maioria, perdeu Fernandão, o capitão de todos, perdeu força, competitividade e é um dos últimos do Brasileirão. O Inter é a grande decepção neste começo de Brasileirão.
O Inter de Tite busca um recomeço, um novo e feliz futuro. Seu time, herança de Abel, ainda sem seu dedo, ganhou uma, perdeu outra. O Gre-Nal é seu terceiro jogo. O tempo ainda joga contra, mas o treinador tem a obrigação de mostrar um mínimo do seu trabalho, especialmente na organização tática do time. O Inter espera muito de Tite no clássico. Seu trabalho precisa aparecer no Gre-Nal. A vitória dá fôlego ao Inter.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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