Tite adiantou o time da Bahia, da Salvador de Todos os Santos do Vitória. Vai com Clemer, Bustos (Maycon), Índio, Orozco e Marcão; Edinho, Magrão, Guiñazu e Alex; Nilmar e Adriano. Repete o 4-4-2. Evita surpresa. Faz uma time conservador. Não faz nada diferente, imita uma formação de Abel Braga.
Tite é um homem precavido. Sabe que não é hora de invenção. Mas vai tentar o 100% na Bahia, dois jogos, duas vitórias.
O jogo é distante do Beira-Rio, o Vitória é 10º colocado (dois empates, duas vitórias, duas derrotas) e tenta se estabilizar no meio da tabela. O Inter procura subir, escalar o buraco onde entrou. Os 14º posto no Brasileirão é um incomodo diário.
Tite está recém conhecendo as chaves certas das portas do Beira-Rio. Ainda não tomou pé na nova casa. No primeiro jogo, boa vitória sobre o Botafogo, ele observou os jogadores se doando ao máximo, jogando com um naco do coração na ponta das chuteiras de grite.
Tite sabe que a motivação de jogadores de futebol em dia de estréia de técnico é assombrosa. Todos querem mostrar quem são. No primeiro jogo é evidente que um técnico não conseguiu fazer quase nada. No segundo não, já conseguiu treinar, conversar, olhar olho no olho, mostrar seus desenhos táticos, tentar conversas particulares com alguns jogadores.
Se na estréia de Tite, sábado passado, o Inter foi motivação pura, o segundo pode mostrar o que Tite já conseguiu fazer pelo time em rápidos 10 dias.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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