Com a cabeça na Copa Libertadores ou não o Fluminense aceitou o super poder do Grêmio no Olímpico. Perdeu. Levou 2 a 1. O Tricolor gaúcho foi melhor. Dominou a partida inteira. Mereceu.
Os aplausos ao ídolo Renato se concentraram antes dos 90 minutos. Justos. Merecidos. Renato é o maior ídolo da história gremista.
Perea foi o melhor em campo na tarde de outono, cara de inverno, temperatura de começo de primavera. Fez dois gols, três em quatro jogos, e não ofereceu um só segundo de tranqüilidade aos zagueiros adversários. Reinaldo, seu companheiro, teve uma participação mais discreta.
Estruturado num 3-5-2, com a defesa marcando bem, o Grêmio não deu espaço ao ataque adversário. O meio-campo foi mais ágil e mais marcador, embora ainda pouco criativo. Roger foi o único e discreto criador. O Grêmio controlou o jogo, mas as chances de gols fora poucas. O coletivo é o destaque.
Roger errou a maioria dos passes e quase todos os lançamentos. Merecia ser substituído. O meia precisa se ligar mais na hora de distribuir o jogo, embora a sua movimentação sem a bola tenha sido boa. Roger foi salvo pelo time inteiro, que teve uma boa atuação, do começo ao fim.
Celso Roth fez as suas substituições habituais. Tirou um atacante e colocou um volante. Trocou um lateral por outra. Depois um volante por outro. Simples como entupir a defesa de zagueiros.
O Flu só fez o seu gol solitário com a ajuda de Evandro Roman. Ele marcou um agarra-agarra na grande área. Pênalti! Se marcar um, precisa marcar todos. Ele nã o faz.
O árbitro carrega o distintivo da Fifa. Pobre arbitragem brasileira com Roman desfilando no primeiro time. Ele usa o cartão amarelo para se impor na ausência de qualidade técnica.
A expulsão de Thiago Neves foi injusta. O amarelo seria justo, não foi uma agressão, Neves usou apenas o braço. Roman não puxa para um lado, nem para o outro. Apenas é um juiz sem qualificação para apitar jogos importante do Brasileirão. Erra sem mirar a cor.
Goiás (com o demitido Iarley) é o próximo desafio do Grêmio sem Pereira e Eduardo Costa, devidamente amarelados, e Perea, com a Seleção Colombiana. Roth vai chamar seu banco. Mas qual o motivo do afastamento de William Magrão? Ele não joga mais. Logo ele, o melhor jogador do primeiro trimestre, até sofrer uma lesão.
Uma das surpresas da partida foi o lateral/ala Felipe. Ele tem apenas 19 anos, mas sabe fazer a jogada ofensiva com mais habilidade do que Paulo Sérgio. É mais útil ao time. Sua volta ao banco é um pequeno mistério.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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