Renato (D) volta ao Olímpico, onde nasceu como jogador, dirigindo o melhor time do país e favorito ao título da LibertadoresFoto: Silvia Izquierdo, AP |
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Renato Portaluppi entrou no vestiário do Maracanã ainda com o barulhinho bom da vitória, ampliado pelo eco de mais de 84 mil tricolores e, ironico, disse:
– Muito prazer, Boca, Fluminense.
O Flu está na decisão da Copa Libertadores, contrariando os argentinos que juravam que o Boca passaria por um time sem tradição na competição continental. Agora, é o favorito. Não creio na LDU, no poder do futebol do Equador.
Acredito, no entanto, que Grêmio e Fluminense têm boas razões para fazer um grande jogo domingo do Olímpico. Se Flu e Boca fizeram o maior jogo do primeiro semestre no Brasil, Grêmio e Flu podem realizar um dos melhores no Rio Grande do Sul no mesmo período. É uma partida cheia de atrações dos dois lados.
O Fluminense anuncia os titulares ou grande parte deles em Porto Alegre. Precisa sair desesperadamente da lanterna do Brasileirão, um ponto somado em quatro jogos. Claro, colocou a Libertadores na frente de tudo.
O Grêmio, quinto colocado, três pontos distante do líder Cruzeiro, precisa mostrar quem é. Um time capaz de vencer os melhores em casa ou o time desorganizado do segundo tempo na derrota contra o Vasco?
Os cariocas têm a melhor equipe do país. Uma defesa forte, um meio-campo combativo e hábil e um ataque capaz de fazer gols em todos os jogos. O Grêmio de Celso Roth ainda não enfrentou um adversário de tamanha envergadura. Grande teste, grande jogo, palco cheio.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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