O Inter perdeu o mapa de 2008. Toda a projeção da temporada contemplava a Copa do Brasil, racional atalho para a Copa da Libertadores. Com a Copa na mão, o Inter poderia reforçar o time no segundo semestre, treiná-lo e entrar no ano do centenário firme, forte e candidato ao título da Libertadores. Pernambuco colocou pimenta nos olhos colorados. Ardeu.
O recomeço, sempre penoso e lento, seria com Abel Braga, homem de absoluta confiança da direção. Abel marchou rumou ao Oriente para ganhar quase 400 quilos por mês. Deixou o Inter não mão, dependente de um novo técnico que ainda ninguém sabem que é.
Falou-se em Muricy Ramalho, que o São Paulo não deve largar, fala-se em Paulo Autuori, enrolado com outros árabes. Cogita-se até mesmo nomes secundários.
Enquanto o novo técnico não desponta nas curvas do Beira-Rio, Guto Ferreira toma as rédeas do time. Guto é da casa, é conhecido dos jogadores. Vai fazer o que o grupo achar melhor, sem invenções, sem complicações. Se Guto fosse a solução, já teria sido nomeado antes.
Abaixo da linha dos 10 mais do atual Brasileirão, mas dono de um grupo qualificado, eu insisto, o Inter precisa traçar um novo plano de vôo. O Gauchão é pouco na rotas das conquistas da temporada. É uma migalha para quem pisou no ano imaginando conquistar o Brasil logo no primeiro semestre.
O busca do novo técnico, um novo time, novos caminhos. Ninguém sabe ao certo se vai achar a estrada corretaa. Com o técnico certo, tem boa chances. Como um novo Gallo, nunca. Os dirigentes do Inter tem uma grande desafio pela frente. Não devem estar dormindo.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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