Aos 34 anos, o cearense Mario Jardel de Almeida Ribeiro não tem mais futuro no futebol de competição. Sua vez passou. Ele foi bicampeão gaúcho, da Copa Libertadores, da Recopa (Grêmio), tricampeão português, bicampeão da Copa de Portugal (Porto), Supercopa da Europa (Galatasaray), campeão português e da Copa de Portugal (Sporting).
Seu nome está cravado na melhor memória de milhões de torcedores. Foi uma dádiva que subia no terceiro andar e cabeceava com um precisão de ourives.
Jardel é um personagem do melhor passado. Infelizmente um homem de 34 anos, nas portas do 35º, não pode mais pensar na bola com a seriedade e a volúpia de quem tem 20 ou 30. Jardel foi o grande centroavante do Grêmio dos anos 1990. Sua veterania impede novos sonhos em clubes grandes, ao menos que um milagre caia sobre a Terra.
Jardel precisa se livrar completamente dos vícios que o arrastaram para baixo. Voltar a ser uma pessoa saudável. Recuperar o gosto pela vida.
Como jogador de futebol profissional ele já fez o que tinha que fazer – e o fez bem demais. E será lembrando como um atacante de exceção, um goleador, um centroavante de carteirinha.
O Grêmio lhe deve uma grande homenagem, uma vaga na calçada da fama do Olímpico. Nunca um novo contrato.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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