O jogo do Rio brecou o inesperado avanço do Grêmio na tabela do Brasileirão. Uma vitória significaria a segunda vitória em seqüência longe do Olímpico, 10 pontos em 12 disputados, e a liderança por perto. A derrota para o Vasco, 2 a 1, de virada, está cheia de significados. Exibe outras substituições erradas de Celso Roth, taticamente evolvido por Antonio Lopes no segundo tempo. Mostra quer o banco de reservas tricolor é composto por... autêncos reservas.
Roth tirou Soares, um atacante de velocidade, e apostou em Marcel, um centroavante mais de área. A bola nunca chegou na grande área adversária e a defesa do Vasco respirou feliz com um velocistas a menos no inimigo. Ainda sacou Reinaldo, sem condições físicas, e colocou Makelele, que não sabe concluir e é homem de funções mais defensivas. O Vasco gostou. Roth tirou Roger, que anda caindo demais (quase se jogando), e, com Jonas, não encontrou forças para empatar. Deixou Anderson em campo, mesmo sem as melhores condições.
As trocas equivocadas de Roth (que foi muito bem no outro jogo fora contra o São Paulo) foram decisivas para a derrota, mas, por outro lado, mostram que o Grêmio dificilmente vai virar uma partida fora de casa com Makelele e Jonas como opções. Ou quando um zagueiro como Rever, que é bom jogador, continuar enfeitando as jogadas quando deveria se livrar da bola mais radicalmente. Sua falha num dos gols do Vasco foi grotesca.
O Grêmio precisa de reforços mais qualificados e com urgência. Quem viu o jogo de ontem em São Januário teve a mesma certeza. A outra, que Roth não é o cara, é antiga.
A derrota sugere uma nova pergunta. O Grêmio real é o do Rio? Não? O que venceu o São paulo é que será o da média?
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Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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