Dunga pensa nas Eliminatórias de deixa os Jogos de Pequim de ladoFoto: Ricardo Moaraes, AP |
Agosto, mês dos Jogos Olímpicos de Pequim, está se aproximando, batendo no calendário da nossa porta, mas a Seleção Olímpica Brasileira ainda é um mistério. Não conhecemos o goleiro titular, o zagueiro, o volante, o criador, muito menos o atacante principal.
Dunga não dá os nomes, não treina, não faz um time. Não temos um time, ao contrário da Argentina olímpica que já treina e faz amistosos na Europa
A CBF não oferece a mínima atenção ao futebol olímpico. O Brasil sairá de Pequim sem a medalha de ouro, condecoração inédita no futebol brasileiro.
Dunga só tem olhos para as Eliminatórias. O próximo passo prevê Paraguai, dia 15 de junho, em Assunção, e a Argentina, dia 18 de junho, no Mineirão, em Belo Horizonte, pelas eliminatórias para a Copa do Mundo-2010.
O Brasil perdeu todo o tempo do mundo nos últimos meses. Não conseguiu formar uma base olímpica. Fracassou. A Seleção, outra vez, dependerá do brilho dos seus jogadores. A parte coletiva é miragem.
Quarta-feira, a Seleção toma o caminho dos EUA onde disputará amistosos contra o Canadá (sábado, em Seattle, às 23h30, horário de Brasília) e Venezuela (dia 6 de junho, em Boston, às 22h10). Se fossem partidas para testar os olímpicos, tudo bem. Mas não. São jogos que valem apenas pela cota, pelos dólares, talvez para dois ou três treinos e nada mais.
A maioria dos jogadores chega extenuada depois da forte temporada européia. Ficariam melhor descansando no Brasil. Férias rápidas, seguidas por um período de treinos antes dos jogos oficiais.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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