Quase 24 horas depois do empate num Olímpico todo azul, e muito animando, as causas do injusto 0 a 0 ainda são buscadas, discutidas, analisadas. Falam no goleiro Bruno, o melhor em campo, destacam um dos seus aliados, as traves da goleira, atacam o árbitro Wilson Luiz Seneme (SP), que fez olho branco num pênalti lógico em Jonas no final partida.
Seneme não marcou porque não quis. Estava perto. Se fosse no Maracanã, e o pênalti se abrisse ao Flamengo e seus milhares de aliados rubro-negros, ele marcaria com absoluta certeza. Seneme está na média dos juízes brasileiros. De fraco para baixo. De má partida em má partida.
Goleiro, trave e juiz foram decisivos. Os inoperante atacantes do Grêmio, que parecem ter medo de entrar na grande área adversária e de tentar a jogada individual, também colaboraram. Assim como o técnico Celso Roth que manteve o seu esquema de três zagueiros mesmo quando o Flamengo não saía mais do seu campo. Que tirou Roger, um jogador que podia desequilibrar, meter uma bola em posição de gol, criar algo. Que ainda terminou um jogo em casa com três zagueiros, três volantes, Eduardo, Rafael e Makelele, e com um Rodrigo Mendes fora de forma e com o irregular Jonas.
O Grêmio fez uma boa partida, pegou um Flamengo jogando todo recuado, fugindo das suas melhores cacaterísticas. Empatou.
Se fosse mais ofensivo, se tivesse jogadores mais qualificados no ataque, o resultado seria outro. Estaria comemorando seis pontos em dois jogos e o sabor momentâneo de uma vaga na Copa Libertadores.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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