Marcinho, cercado por dois carrascos mexicanos, é a esperança dos contra-ataques do Flamengo no SulFoto: Silvia Izquierdo, AP |
O Flamengo é o líder do Brasileirão pelo saldo de gols – Grêmio e Inter estão iguais em sétimo lugar, longe da faixa que oferece abrigo na Copa Libertadores. O Fla soma dois gols pró, sobra dos 3 a 1 que enfiou no Santos no Maracanã deserto.
Claro, a primeira rodada não oferece o retrato da competição. Mas três pontos sempre ajudam na soma final
A ausência de público foi culpa da torcida rubro-negra que jogou uma cerveja contra o trio de juízes que apitou Flamengo e Grêmio no Brasileirão 2007. O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) anunciou agora que não haverá mais jogos com portões fechados no Campeonato Brasileiro. Assim, a CBF deve definir o novo estádio da partida, com bilheteria aberta, caso o locatário seja punido.
O Flamengo desce em Porto Alegre domingo em defesa da sua liderança provisória contra o Grêmio num Olímpico de 30 mil pessoas, no mínimo. A dúvida está no comando do ataque, no companheiro de Marcinho, já que Sousa está fora. Obina, o falso Eto'o dos cariocas, ou Diego Tardelli são os dois candidatos mais fortes ao posto:
– O Grêmio venceu na estréia, e jogando fora é um time que marca bem, embora eu não acredite que eles joguem como fizeram contra o São Paulo. Como jogará em casa, a tendência é sair mais. Temos que ver bem o que eles farão para não sermos surpreendidos – falou Caio Jr ao jornal Folha de S. Paulo.
O Flamengo é um time rápido, adepto dos contra-ataques, com jogadores de boa qualidade técnica (marca natural de um time carioca). O Grêmio será o mesmo que foi contra o São Paulo, sábado passado? Será mais ou será menos? O Grêmio foi perfeito na defesa, carente no ataque. Precisa de mais equilíbrio.
Bem mais do que o Flamengo, o Grêmio necessita provar quem é e o que quer neste Brasileirão. O competitivo, sem o salto alto do Maracanã, Flamengo é um teste interessante. Vamos ver se o fôlego de Celso Roth será suficiente para mais uma jornada feliz.
Eu continuo descrente no seu trabalho, apegado as suas perfomances anteriores em meia dúzia de times da Série A. Não confio no talento do treinador.
Uma vitória em São Paulo foi suficiente para acalmar a torcida azul, ao menos momentaneamente, tranqüilizar Roth e lançar uma nova luz sobre o Olímpico. A intensidade dela é que é a grande questão do final de semana.
Como o Inter perdeu e foi demitido da Copa do Brasil por incompetência momentânea, os defeitos gremistas ganham uma fina máscara escura. É sempre assim no Sul profundo, é da cultura futebolística local. A derrota de um dos grandes sempre reflete automaticamente no outro e faz os males do vizinho parecerem menores.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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