O gol é o novo e intenso drama tricolor compartilhado por todos, de Roth ao fã da Geral, de Odone ao torcedor distante da Capital. O time inteiro joga, não acha ninguém capaz de sacudir as redes adversárias na frente e precisa pedir ajuda até mesmo para os zagueiros.
Perea e Soares, a dupla titular, foge da área como os incrédulos da água benta. Não mostram a fome de gol necessária para um time que deseja alguma coisa numa temporada até agora constrangedora.
O lento Grêmio vasculha o mercado, usa a lupa, mas não encontra jogadores disponíveis. A mina do interior de São Paulo secou o veio. Todos parecem bem empregados. O jeito é virar a cabeça, olhar para trás e pensar em segundas chances.
Vê assim Marcel, um atacante que freqüentou o Olímpico no ano passado, mas não foi um habitue das redes inimigas. Visitou-as muito pouco, quase nada para um centroavante com passado europeu.
Marcel tem fracassado regularmente nos seus últimos empregos, do Benfica ao São Paulo, passando por Grêmio e Cruzeiro. Ele foi um jovem promissor no Curitiba. Depois sua fonte de gols secou.
O Grêmio acena com mais uma oportunidade. Crê no seu passado distante. O presente não recomenda Marcel. Pior ainda. Com Marcel, o Grêmio cessa a busca de um número 9 real, o que faz gol.
As categorias de base do Olímpico estão devendo um centroavante de qualidade. O problema é tão antigo que ninguém lembra do último. No vizinho Beira-Rio, centroavante é exemplo de qualidade. Olhe Nilmar, Pato e agora Walter.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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