O tanque Adriano é o pior pesadelo da nova e insegura defesa gremistaFoto: Nelson Antoine, AP |
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Celso Roth adotou a palavra líbero ao definir Pereira, ao incluir mais um defensor no seu time. Claro que o técnico, eu e você, conhecemos a definição de líbero, já vimos ótimos em campo, já rimos de impostores.
Líbero é tudo que o vigilante Pereira não é. Pode ser um zagueiro raçudo, razoável e que fez um surpreendente início de temporada.
Pereira não tem mobilidade, visão de jogo e nem saída de bola para se transformar no novo e grande líbero da defesa gremista. Nem Léo tem tais qualidades. Réver ainda não conheço bem para dizer se tem ou não os predicados certos para a difícil posição – a que requer velocidade, força e inteligência reunidas num só atleta
Se usar Victor, Pereira, Léo e Réver; Paulo Sérgio, Eduardo Costa, Rafael Carioca, Helder e Roger; Perea a Soares, Roth coloca em campo um time que jamais jogou junto. Só treinou.
O técnico faz um 3-5-2 remendado, pois falta ao grupo a figura do zagueiro diferenciado (líbero), com qualidade técnica, que sobe e desce, que pode buscar a jogada ofensiva com a bola dominada e organizar o ataque _ além das suas funções ofensivas atrás ou na frente dos outros dois zagueiros.
Paulo Sérgio não tem o gabarito de um ala capaz de qualificar a jogada ofensiva, embora Hélder seja uma promessa. Eduardo Costa e Rafael Carioca não estão acostumados a jogar no 3-5-2, embora os dois exibem qualidades para sair jogado.
O Roger, o mais qualificado jogador do Grêmio, pode ser o ponto de equilibro do time, o organizador, o homem capaz de colocar Perea e Soares na cara do gol.
O São Paulo acena com um time reserva, quase um mistão. Falta definir os 11 da estréia sábado no Morumbi.
– Estamos estudando com carinho o nosso elenco e temos jogadores que sentiram a partida contra o Nacional [na última quarta]. Não é poupar, pois eu não faço isso, mas sim cuidar. Se for para perder o jogador lá na frente, não vamos utilizá-lo - disse Muricy Ramalho à TV Bandeirantes sexta-feira.
O provável time do São Paulo: Rogério Ceni; Jancarlos, Alex Silva, Juninho e Richarlyson; Zé Luís, Fábio Santos, Hugo e êder Luís; Borges (Adriano) e Dagoberto. O São Paulo tenta quebrar a maldição do tricampeão. Desde o Inter, bi entre 1975/1976, passando por Palmeiras e Corinthians, ninguém conseguiu ser tricampeão no Brasileirão, independentemente da fórmula da disputa.
A CBF reservou um árbitro carioca carioca ao jogo em São Paulo. Se existisse, o bom senso da CBF deveria afastá-lo do futebol da Série A. Luis Antônio Silva Santos gosta de truncar o jogo, pára por qualquer coisa, apita até esbarrão.
Com ele, o jogo não anda. Eu entendo. Segurando o jogo, deixando que a bola role menos, ele não se expõe tanto.
Falam que Roth pode cair depois do jogo. Não creio. Perder para o São Paulo no Murumbi não chega a ser uma desgraça. É até razoável, dado o momento do tricolor paulista. O fim é perder, em seqüência, para Juventude e Atlético-GO.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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