O Grêmio se fortalece, ou se imagina equivocadamente fortalecido, com volantes. Chama Amaral e Makelele, jogadores sem nenhuma intimidade com a bola, reservas em seus times, jogadores que num grupo médio seriam classificados de "abaixo da média".
Tente falar com fãs de Vasco e Palmeiras, com repórteres cariocas e paulistas, e descubra que o conceito dos dois voluntariosos jogadores não é dos melhores.
O ilhado Celso Roth, cercado de vaias por todos os lados, adora um volante. Seus times sempre jogam com três e nunca chegam nas decisões. Seu conceito sobre futebol ainda são os mesmo dos velhos anos 90.
O Inter, time de "melhor ataque", chegou ao título. O vice alinhou um dos goleadores do Gauchão. Quem priorizou o ataque, foi em frente. Quem organizou um time com hábitos ofensivos e defensivos visitou a final. Time de melhor defesa, o Grêmio, saiu mais cedo da competição.
O Grêmio fez uma reunião para analisar Roth, decidir que está tudo ok, tudo bem, tudo muito bom.
O Grêmio que naufragou na tempestade dupla (Juventude mais Atlético-GO) pedia mudanças. Saiu o homem forte do futebol. Parecia que a revolução era iminente. Parecia que todo o mal começa e terminava em Paulo Pelaipe. Não, não era bem assim.
Um mês se passou a jato. A morosidade instalada no Estádio Olímpico jogou 30 dias pela janela do segundo andar. O Grêmio de hoje está pior que o Grêmio de dois meses atrás. Regrediu em 30 dias de treinos, em um mês de férias forçadas.
O Brasileirão, o novo pesadelo tricolor, começa sábado. O Grêmio sabe como entra, não sabe se sairá entre os 17 melhores do país.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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