As oitavas-de-final da Copa do Brasil reservaram o Paraná ao Inter, em Curitiba. Não é a Inter de Milão, nem o Caxias, dois extremos em duas decisões. O Paraná fica no extremo do exemplo gaúcho.
Conheço pouco o adversário, sei que é treinado por Paulo Bonamigo, um ex-segundo volante que costuma blindar com competência as defesas dos times que dirige. Não vejo grandes jogadores, nem um futebol coletivo, capazes de parar a corrida do Inter – ao lado do Palmeiras, um dos favoritos ao título do torneio.
Talvez o fator campo possa complicar a vida do Colorado (mais não muito) longe do Beira-Rio. Mas a qualidade do Inter é superior, mesmo que o seu jogador Número 1, capitão e fonte de inspiração não vá jogar.
Fernandão está fora e Abel tem dois nomes na cabeça para substituir o seu confidente dentro de campo:
1) Ou joga Roger, e o esquema 4-4-2 é mantido.
2) Ou entra Gil, e tudo muda para um 3-5-2.
Como o jogo é distante de Porto Alegre, sem o calor da massa rubra, Gil poderia compor com Nilmar um ataque com uma velocidade diferenciada.
O Paraná deve buscar o ataque com todas as forças que possue. Ele precisa vencer (e bem) em casa. Sabe que longe do seu estádio as chances de vitória diminuem uma enormidade.
O Paraná, o Inter sabe, é teoricamente o adversário mais difícil da Copa do Brasil até o momento. Os dois primeiros jogos, no Nordeste e em Santa Catarina, não passaram de aquecimento. O Inter tinha quatro jogos para apagar os dois adversários. Precisou de apenas de 180 minutos.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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