A crise explodiu no Olímpico como um vulcão de ilha do Oceano Pacífico. A lava desceu e enterrou gente, alguns jogadores e o técnico. No Beira-Rio sopra a perfeita brisa de beira de mar no verão. Com todos os seus problemas, especialmente no setor defensivo, o Inter respira assim mesmo como se vivesse no melhor dos mundos. Crise no tricolor é colírio colorado. Vale o contrário.
O Grêmio joga o primeiro semestre inteiro quarta-feira em rápidos 90 minutos. Precisa vencer o seu verdugo da Série C, o “perigoso” Atlético-GO. Sem um vitória, que dependendo do escore ainda é preciso puxar a máquina de calcular para somar gols pró e gols contra, o Tricolor perde o semestre. Fica ausente da Copa do Brasil, permanece concentrado apenas no Brasileirão, que começa em maio – e depois na Copa Sul-Americana.
Ninguém, nem mesmo a grama do Olímpico, acredita que a vitória seja impossível no jogo de volta da Copa do Brasil. Não. É possível vencer, mesmo com um time treinado por qualquer técnico das categorias de base.
Raros ainda confiam no poder de Celso Roth para reverter a situação no Grêmio. Fosse profissional mais consciente, Roth teria pedido demissão irrevogável no final de Grêmio e Juventude – concordando com o meu amigo José Pedro Goulart.
Roth falhou na sua primeira grande missão do ano. Não há um só motivo para oferecer outra missão especial ao inventor Celso Roth.
Curioso será observar a reação dos torcedores no jogo de quarta-feira quando Roth pisar na faixa destinada aos jogadores na beira do gramado do Olímpico. Qual delas você escolhe e aplaude:
1) Dá um tempo, deixa o homem trabalhar pelo menos durante o jogo.
2) Vaia nele, o técnico não tem capacidade para treinar o Grêmio.
3) Desisti, com Roth não dá mesmo.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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