O Grêmio muda de foco, deixa os Pampas e busca Goiás, com escala em Brasília. Troca de competição, mas o mata-mata continua idêntico. Ou ganha ou sai em 180 minutos.
A traiçoeira Copa do Brasil escalou o Atlético, campeão goiano de 2007, como adversário do Tricolor na segunda fase da competição. Com um time arquitetado durante os três primeiros meses de 2008, com jogadores chegando a cada semana, do país e do exterior, o Grêmio surpreendeu no Gauchão. Fez um time jogando, buscando os três pontos.
Trocou até de técnico, buscando o contestado Celso Roth, numa aparente fase mais civilizada.O Grêmio permanece invicto, depois de fazer a melhor campanha da primeira fase, somando todos os participantes do campeonato regional.
O Grêmio ainda procura um adversário real. Ainda testa seu potencial. Só patinou contra o bom Caxias, o melhor time do Interior e que armou uma considerável retranca no Olímpico. Empatou duas vezes.
O Atlético é um time sem estrelas e sem grife, mas joga em casa, no embalo do grito da torcida. Com seus jogadores fazendo o jogo da vida, querendo aparecer, chamar atenção. É em jogos assim que os desconhecidos buscam seu espaço, sua luz e, quem sabem, um novo contrato em outro clube. O Serra Dourada é o patíbulo tricolor. Desde 1997 que os gaúchos não sabem o que é vitória no estádio - o Inter também carrega histórias tristes em Goiás.
Longe da Capital, distante do Olímpico, o Grêmio encontra um adversário quase desconhecido. Independentemente da qualidade do Atlético, Roth testa a sua nova formação pela segunda vez consecutiva, com Jean ao lado de Léo e Rudinei como quarto homem do meio-campo, um novo Reinaldo como companheiro de Perea no ataque.
Rudinei fez sentar no banco o paraguaio Julio Santos, um jogador importado da Europa, contratado como titular absoluto. Rudinei precisa jogar o que está jogando e um pouco mais para continuar entre os 11.
Reinaldo, três gols em dois jogos, terá outra oportunidade para manter a média. Atacante precisa marcar gols com regularidade. Não adianta fazer dois hoje e ficar duas semanas sem estufar as redes.
O Atlético é um novo teste para o Grêmio. Ainda não o ideal, mas um adversário que, no mínimo, vai correr, lutar e buscar o gol. Quer, no mínimo, fazer um segundo jogo no Olímpico.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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