O desarticulado Barcelona dos nossos dias sofre com Ronaldinho como nunca imaginou. O gaúcho faz que joga, entra em campo, acusa dores e sai. A noite é seu novo campo de jogo. A imprensa espanhola diz que o ex-melhor jogador do mundo pula balada em balada. Ronaldinho tirou seu ano sabático aos 28 anos recém completados.
Ronaldinho está desgastado na Catalunha. Pergunte ao fã do Barça, que colocava o craque no céu até recentemente, o que ele acha do jogador hoje em dia? Você ouvirá uma série de palavrões.
Ronaldinho está cimentando sua saída do Barcelona. Usa cimento ruim, argamassa vencida, areia de praia. Não deixa pedra sobre pedra. Foi assim no PSG francês. Foi igual no Grêmio gaúcho. Será idêntico no próximo clube, seja qual for, do Chelsea ao Milan, do Manchester United ao Liverpool.
Ronaldinho não deixa fãs nos clubes por onde passa e joga como ninguém. É inacreditável. É uma caso raro. A história do futebol se encarregará de contar a sua trajetória, quase sina.
Sua aposentadoria requer uma daquelas ilhas às margens do mar de Dubai, sem vizinhos fãs de bola, mas com um helicóptero estacionado no gramado lateral da mansão para viagens estratégicas. O dinheiro sobra e se multiplica.
Os maiores fãs de Ronaldinho em 2008 são justamente os torcedores rivais de Grêmio, PSG e Barcelona. Aos três times o jogador fez mais mal do que uma série de campeonatos perdidos. Ronaldinho é um caso raro no futebol.
Seu futuro clube corre um perigo imenso em duas temporadas. De sofrer o mesmo que os outros.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
Leia os termos e condições deste blog
Dúvidas Frequentes | Fale conosco | Anuncie - © 2009 RBS Internet e Inovação - Todos os direitos reservados.