Robinho faz malabarismos com a novíssima bola da Nike em LondresFoto: Matt Dunham, AP |
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A Suécia é um adversário de segunda linha do futebol europeu. Cinquenta anos atrás foi vicê campeão do mundo, depois nunca mais chegou perto de uma taça. Os suecos enfrentam o Brasil amanhã em Londres, no portentoso Emirates Stadium, em mais uma amistoso caça-níquel, num jogo festivo, comemorativo ao primeiro campeonato mundial.
Vale a cota do jogo, superior a US$ 1 milhão. O time titular de Dunga não estará em campo, não o que deve enfrentar o Paraguai, próximo adversário das Eliminatórias 2010, a competição que importa.
Dunga poderia escalar uma Seleção com cara olímpica. Pequim recebe a Seleção e os Jogos em agosto. O ouro olímpico é uma ausência histórica da rica sala de troféus da CBF.
Dunga carregou 12 jogadores com idade até 23 anos para a fria capital inglesa - em quase todos os sentidos. Deve usar alguns no segundo tempo, no máximo. Poderia começar com vários, não fosse o contrato que pede o máximo de jogadores famosos no time principal.
O time: Júlio César, Daniel Alves, Lúcio, Alex e Richarlyson, Gilberto Silva, Josué, Diego e Júlio Batista; Robinho e Luis Fabiano. Dos 11, apenas Diego tem idade olímpica. Eu só não sei o que Alex, Richarlyson, Gilberto Silva e Josué fazem na Seleção? Você sabe?
Mas meio amistoso, talvez um quarto dele, é muito pouco para dar cara e coragem aos garotos. Não há mais tempo para formar um time. Só para improvisações, pois as Olimpíadas iniciam em agosto.
Dunga teve meses para formar, pensar, organizar um time olímpico de verdade. Não se mexeu. Deve estar confiando no poder de improvisação do jogador brasileiro, o melhor do mundo.Cuidado!
O técnico Carlos Alberto Parreira, com um mudo Zagallo no banco, também confiou. Vocês lembram o que ouve na Alemanha em meados de 2006, não?
O Brasil estréia em Londres não um grupo de jovens talentosos, mas a bola oficial do Brasileirão. Chama-se Total 90 Omni. Foi testada durante dois anos, tem um desenho diferenciado (gomos geométricos inovadores) e a Nike promete "elevar o padrão de consistência, precisão e visibilidade" de uma bola de futebol.
A esfera chega antes no Brasil e somente será usada no segundo semestre nos campeonatos europeus. Segundo a Nike, a bola é mais previsível, não faz tantas curvas, e mais potente quando chutada.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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