Depois do azul de nascença, Anderson e Lucas vestem o vermelho como dever profissional. Os dois jogam o clássico entre Manchester United e Liverpool, domingo, com tevê, no Old Trafford - estádio que foi apelidado de Teatro dos Sonhos pelo melhor jogador inglês de todos os tempos, Sir Bobby Charlton.
Os gaúchos, Lucas por adoção, Anderson, por certidão de nascimento, são coadjuvantes de luxo no clássico. As luzes estão todas em Cristiano Ronaldo de um lado, de Gerrard e The Kid Torres do outro. O português é o melhor jogador em atividade no planeta, será o sucessor de Kaká no final do ano, na premiação da Fifa.
Um clássico dispensa favoritismo porque é uma partida única, onde o melhor nem sempre ganha, ás vezes perde feio. A lógica pede vitória do United, líder do campeonato, 11 pontos distante do Liverpool, longe de um título local desde 1990.
Quase todos sabem que o United joga o melhor futebol do continente. Mas ninguém desconhece que o Liverpool é o mais tinhoso time das ilhas britânicas. Pelo conjunto da obra, pela soma dos jogadores, pela competência do técnico, dá United.
Mas não há um só louco no mundo, com exceção dos fãs da mais fanática torcida da Grã-Bretenha, capaz de dizer que o Liverpool vai vencer a partida. O clássico pode encaminhar o título ao United, desde que o Chelsea consiga atropelar o Arsenal em Londres, no outro grande jogo da rodada da Premier League.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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