O Inter é favorito por um punhado de razões (leia cinco delas abaixo). Seu bom futebol não é surpresa. Todos esperavam uma campanha qualificada. A surpresa é o Grêmio liderar o Gauchão com um time recém formado, com um técnico recém contratado.
O favoritismo do Inter não quer dizer que o campeão nasceu no Beira-Rio. Favorito não ganha título antecipado, apenas encaminha. Uma vez ou outra nascem surpresas.
1) O time do Inter joga junto desde o segundo semestre do ano passado. O Grêmio fez time novo, ainda busca uma forma de jogo, um esquema tático ideal.
2) Abel Braga conhece o time inteiro. Seu caso é raro. Foi contratado em 2007 para fazer um time para 2008. Ganhou meses de carência. Teve tempo, organizou um time que ainda pode dar o que falar. Celso Roth recém chegou, talvez nem conheça o nome de todos os jogadores de cor. Independentemente da sua qualificação, ainda não completou um mês de clube. Técnico por técnico, Abel é mais qualificado.
3) Ao Inter sobra valores individuais, num ótimo conjunto. O Grêmio carece dos dois.
4) O Inter tem Fernandão, Nilmar, Alex e Guiñazu, quatro jogadores que podem fazer a diferença – e fazem regularmente. O Grêmio soma apenas dois, Roger e Perea.
5) O grupo colorado é mais numeroso e qualificado. Em Novo Hamburgo, sem Perea e Soares, com uma dupla de ataque reserva, o Grêmio jamais assustou o adversário.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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