Vítor continua no hospital 24 horas depois da lesão renal que o tirou do jogo em Bento Gonçalves. Vítor fica mais dois dias de cama, fica mais de um mês longe do gol tricolor.
De toda a longa série de contratações do Grêmio em 2008, o goleiro era o mais regular. Jogou mais que todos os outros, claro. Conseguiu atuar numa série de partidas, ganhou confiança, segurança e garantiu a camisa número 1 com sobra.
Mas ainda precisa jogar mais para ganhar a confiança real da torcida. Mostrar mais. Mostrar que é (se é que é) um ser superior como todo o goleiro que vive acima da média. Comum é o volante trombador, o zagueiro zagueiro. Goleiro precisa jogar de mão dadas com o sobrenatural, só assim consegue produzir os milagres naturais da sua profissão de elite.
Desce Vítor, sobe o reserva Marcelo Grohe. O jovem Grohe, que se machuca muito, ainda é um goleiro em formação. Deve ter aprendido algo com Saja, especialmente na reposição de bola, rápida e com qualidade, um dos pontos altos do goleiro argentino.
O atual estágio de Grohe ainda é um mistério, pois não joga. Será possível observar a sua evolução nas próximas quatro semanas. Seu futuro no clube será decido em oito jogos, talvez um pouco mais. É sua grande chance.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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