Tudo fica mais fácil quando um jogador mostra a vontade de jogar no clube A, B ou C. Tudo fica muito mais complicado quando um jogador decide trocar de clube e os dirigentes impedem a transferência. Aí, não adianta forçar. Jogador incomodado é problema. Ele pode até ficar, mas permanece de cara torcida, descontente, buscando duas dúzias de desculpas para não entrar em campo.
Fábio Rochemback, 26 anos, quer porque quer deixar o Middlesbrough FC. Sua jornada inglesa acabou. Seu clube é da ponta de baixo da tabela, fraco demais para tentar qualquer coisa importante, seja na Premier League ou nas copas inglesas.
Jogando no Boro, apelido do Middlesbrough FC, o volante gaúcho não chamou atenção dos grandes britânicos, nem dos gigantes europeus, apesar das suas qualidades. Mas poderia voltar ao Sporting, de Portugal, onde é ídolo desde 2004, mas dificilmente para o Barcelona, onde começou seu périplo europeu num péssimo momento do clube, logo depois de ter deixado o Beira-Rio.
Rochemback deseja voltar o Brasil e se esforça muito para mudar de endereço. Dinheiro não é problema, talvez a Seleção seja seu sonho, meta.Quando trocou Portugal pela Inglaterra, o Sporting recebeu 3,5 milhões de euros.
Rochemback já garantiu seu futuro em sete anos fora do país. O jogador imagina que no Brasil pode ficar mais perto dos olhos de Dunga, no Estado mais ainda. O técnico da Seleção vive em Porto Alegre.
Rochemback não deixa de ter razão. Os jogos periféricos do campeonato inglês passam longe da cobertura das nossas tevês. É mais lógico que Dunga assista Rochemback, 1m83cm de altura, no Brasil do que fora dele. A convocação do jogador, porém, é outra história. Ele precisa mostrar bola para tanto.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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