O Grêmio anunciou Roger. Beleza!. É um jogador de qualidade. Faz o time jogar, sabe passar e lançar, cobra faltas e faz gols. É ótimo garçom também, assiste os companheiros com qualidade e inteligência. Coloca os atacantes na cara do gol.
O Roger ideal no seus melhores tempos de Fluminense e Corinthians era assim. Joga em qualquer grande time do país. Duas temporadas atrás, em São Paulo, assistimos seu último brilho.
O Grêmio buscou um jogador que está fora do seu melhor ritmo desde a temporada de 2005. Há dois anos ele trocou a carreira de jogador por uma vida de celebridade. Substituiu os gramados dos treinos, das partidas, das decisões, por outros campos mais iluminados, mais fugazes. Roger perdeu o foco na sua carreira por vários motivos, que não interessam e nem vou comentar.
Ao contratar Roger, ao lhe pagar um salário de três dígitos, o Grêmio está oferecendo uma oportunidade de redenção ao jogador carioca. Um recomeço, um espaço nobre para que o jogador volte a se encontrar consigo mesmo dentro de campo, onde ele é craque.
Roger estava afundado no Corinthians, depois de um período de pouco brilho no Flamengo. Roger é destes jogadores que a direção precisa conversar com a calma dos capuchinhos antes de entregá-lo ao técnico. O Grêmio, por certo, tratou longamente com o jogador e procurou saber o que Roger quer da vida aos 29 anos de idade.
Se ele optou pelo futebol, se ele quiser jogar de verdade, como sabe e pode, o Grêmio ganha um número 10 acima da média. Caso contrário, recebe um problema do tamanho do Olímpico.
Ah, li na Folha de S.Paulo que Muricy Ramalho estava de olho nele, queria o jogador no Morumbi. Mas negócios entre dois grandes times paulistas é mais complicado.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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