Pato, gols, futebol e elogiosFoto: Alberto Pellaschiar, AP |
Pato conseguiu mais do que um gol na sua estréia em Milão. Fez o Milan apagar temporariamente da sua cobiçada agenda o nome de Ronaldinho, craque que o clube do norte italiano namora desde a Copa do Mundo da Coréia e do Japão. Faz o clube poupar R$ 100 milhões.
Não sou eu o informante. É o Milan que afirma na voz decisiva dos seus mais graúdos dirigentes. Não vou comparar em detalhes os dois jogadores porque é tarefa de Superman e Batman unidos. Um recém chegou aos 18 anos. O outro já está na fase descendente da carreira, depois de ser escolhido duas vazes o melhor jogador do mundo.
A única coisa que sei é que o grande Pato não deve fazer as jogadas fabulosas que Ronaldinho já fez, não tem a mesma preciosidade técnica, o mesmo toque na bola. Mas o ex-colorado fará muito mais gols do que o gaúcho, gols espetaculares, gols de artista e de matador, gols de atacante e de centroavante, mais gols do que podemos imaginar. São atletas que atuam em diferentes faixas de campo e se comportam de maneira distinta. Ronaldinho é mais artista. Pato é mais matador.
Pena que o Brasil seja país de Terceiro Mundo. Fôssemos desenvolvidos, inteligentes e ricos, estaríamos vendo os dois em Porto Alegre povoando os sonhos azuis e vermelhos. Imagine um Gre-Nal com a dupla em ação. O mundo seria o palco.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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