O maior clube da América e um dos grandes da Europa se encontram em Yokohama, no Japão, na perfeita decisão do Mundial 2007. Imediatamente a palavra favorito escapa do alcance de qualquer um que acompanha futebol. Boca e Milan é um jogo sem prognóstico. A vitória está ao alcance dos dois.
No papel, sempre enganador, o Milan tem mais time, melhores e mais experientes individualidades. Ainda soma o número 1 do mundo Kaká nos seus 11.
O Boca joga sem Riquelme, luz e cérebro, e é mais jovem na média de idade. Mas tem camisa e a determinação argentina.
Os dois exibem 17 títulos internacionais cada. O vencedor da decisão festeja o título como o único e inquestionável tetracampeão mundial de clubes. Não arrisco palpite, função de pitonisas.
Prefiro me acomodar na poltrona na preguiçosa manhã de domingo com uma xícara de chá preto com duas manchas de leite. Aguardar um ótimo jogo, recheado de gols (embora as duas equipes apliquem sistemas táticos mais defensivos) e esperar uma prorrogação lotada de adrenalina.
Pênaltis, não. É sempre uma injustiça alguém perder na loteria dos pênaltis. O correto, o mais lógico e honesto, seria programar duas partidas antes de encontrar o campeão - 180 minutos fabulosos.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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