A Dupla tenta de novo, no mesmo domingo, nas mesmas 16h, mas em Estados distintos, inigualáveis. O Grêmio volta ao seu castelo, o Inter viaja ao Rio.
Um nada nas águas turvas da Copa Sul-Americana, outro vive nas águas cristalinas do G-4. Os dois com crocodilos ao alcance da vista.
A Copa Libertadores é a meta. A Sul-Americana pode ser o fim.
Outubro mostra a Dupla Gre-Nal num momento de absoluta tensão. Os fãs estão desconfiados. Vaias são ouvidas nos dois estádios.
Paulo Autuori é questionado de uma forma, Mário Sérgio, recém contratado, é atacado de outra. Técnicos e torcedores não se entendem, por aqui, agora, se entendem menos.
Os dois treinadores, tão diferentes entre si em temperamento e currículo, não conseguem animar a torcida. Fugir dos estádios aos domingos é o novo programa dos gaúchos. Não há atração especial, não existem grandes jogadores, os melhores resultados. Os dois times não empolgam, não motivam. As bilheterias nem fila apresentam.
Não vivemos numa Europa onde as pessoas gostam mais de futebol do que nós.
O ano de dois mil e nove tem sido uma enorme decepção. O torcedor sente. Deixa os clubes para depois, talvez para 2010.
A dupla precisa desesperadamente de vitórias. Empatar neste domingo é o mesmo que perder de goleada. Ganhar é olhar o horinzonte. É mandar um aviso ao torcedor, dizer "sim, nós podemos".
No futebol a última esperança renasce aos 90 minutos.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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