O Cruzeiro precisa superar o São Paulo na capital paulistana. O Grêmio ainda deve despachar o Caracas em Porto Alegre.
Mas em Minas Gerais, no empate em 1 a 1, no bom jogo de futebol, o Inter enviou alguns sinais, sem querer, ao rival do Olímpico sobre o que fazer, o que não fazer, contra o Cruzeiro num possível embate na Copa Libertadores.
O primeiro jogo entre os dois, se confirmado, seria em Belo Horizonte.
Um das descobertas do Inter, talvez a mais importante, é que o Cruzeiro, sem Ramires e Kléber, não assusta tanto. É um time sem talento.
Ramires, por exemplo, não deve disputar a primeira partida das semifinais, se o Cruzeiro passarno Morumbi. Os dois jogadores fazem a diferença.
Com eles em ação na maioria dos jogos, a invencibilidade é de 27 partidas no Mineirão, 23 vitórias e quatro empates.
Os outros jogadores, ao menos em casa, chegam junto, batem mesmo, desafiam o adversário no jogo duro, encaram o juiz, mas têm extremas dificuldades na busca do gol. Mostram mais força que qualidade técnica, apesar do bom toque de bola e da força dos dois laterais, mais vibração e velocidade que inteligência.
Sem o goleador Kléber, o Cruzeiro perde o mapa do caminho do gol. Nem Welington Paulista, muito menos Zé Carlos, conseguem no ataque o aproveitamento de Kléber, O Gladiador, marcado na paleta pelos árbitros, um dos jogadores mais desleais do futebol brasileiro.
O Inter correu riscos no Mineirão quando desistiu de ataque e confiou somente nos contra-ataques. Quem quiser sair de Minas com um bom resultado, precisa atacar, usar a velocidade, insistir. Se fechar atrás é morte certa e súbita.
Não adianta ficar plantado na defesa, superpovoar o meio-campo, plantar volantes e mais volantes no setor. Atacar é fundamental, especialmente no mata-mata da Libertadores quando um gol, um mísero e chorado gol pode fazer toda a diferença do mundo.
O empate em 1 a 1, resultado de Cruzeiro e Inter em Belo Horizonte, seria uma beleza para o Grêmio no hoje ainda hipotético jogo de ida da Libertadores.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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