O Grêmio avança pela semana mais importante do ano. Procura seu limite na competição. A final é o norte. O Tri é a meta. O Grêmio acha que pode.
As quartas-de-final da Copa Libertadores se aproxima e o adversário não é o Boca, o Palmeiras ou Estudiantes. É o Caracas, representante de um país periférico na América da bola no pé. É um adversário menor, mas ainda precisa ser superado.
Na Libertadores é impossível cantar vitória antes dos 90 minutos. O fator local sempre faz a diferença. O Grêmio fez sua tabela, a sorte o ajudou, mas ele mereceu. É dele o melhor retrospecto da primeira fase da competição.
O Grêmio viaja para enfrentar o primeiro dos possíveis três adversário da sua vida. Em seis jogos, cerca de 540 minutos, os gaúchos podem estar tocando outra vez na taça dos sonhos de todos os brasileiros.
Os caminhos brasileiros ficaram mais fáceis, especialmente para Palmeiras e Grêmio. Cruzeiro e São Paulo ainda precisam se enfrentar.
Pai da Libertadores, 21 vitórias, a Argentina perdeu o quase sempre poderoso Boca, antes havia perdido mais três. Ficou apenas o Estudiantes.
Caracas, depois São Paulo ou Cruzeiro (semifinal), então Defensor, Estudiantes, Nacional ou Palmeiras (final). O Grêmio conhece o caminho, sabe dos adversários. Falta jogar, ganhar.
O Grêmio não pode esquecer que o sistema mata-mata do torneio é criminoso. Qualquer descuido, falha do goleiro, má jornada da zaga, um gol contra, outro perdido lá na frente pode comprometer o jogo da volta.
É preciso enfrentar o Caracas como se ele fosse um Manchester United da vida. Jogar tudo. Sem imaginar que tudo posse ser revertido na panela de pressão do Olímpico. Chegou a hora das quartas-de-final. Quem treme, fica, não avança.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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