Wilson Luiz Seneme ofereceu a vitória ao Atlético (2 a 1). Foi um presente aos mineiros aos 48 minutos do segundo tempo. Um brinde, um regalo, três pontos de graça. Seneme é apenas um dos rostos da pior arbitragem brasileira.
Ele gosta de intimidar os jogadores (segundo eles próprios), gritar com os atletas, roubar a concentração dos artistas da bola. Árbitro tem um limite. Ele passa. Usa a truculência para esconder suas deficiências.
O paulista pula a cerca que divide a atividade de um árbitro e a de um profissional sem a melhor qualidade. Juiz de futebol precisa ser mais civilizado. Precisa conversar, não atacar, ofender, como afirmou Souza. É preciso ficar de olho em Seneme. Observar as suas próximas arbitragens.
A derrota do Grêmio, a primeira no Brasileirão, um ponto ganho em seis possíveis, foi injusta por um pênalti inventado num possível toque de Joílson, que não aconteceu. Ele, no mínimo, não teve a intenção. A derrotar seria justa por outros caminhos, as rotas naturais do futebol. A sorte, uma vez na vida, esteve ao lado de Celso Roth. O jogo morno estava com cara de 0 a 0.
O Galo merecia a vitória desde o primeiro tempo. Sempre foi mais ousado, disposto ao ataque, ao domínio do jogo. Mandou em campo. Teve um número maior de chances de gol, 3 a 2 teria sido um placar normal.
O Grêmio começou sem a vontade, a energia e o futebol da Libertadores. Os problemas eram os mesmos de sempre e o Galo não está nem entre os 12 melhores times do nosso futebol. Meio-campo frágil, alas de má qualidade, Souza dispersivo (merecia ter sido expulso por jogada violenta, como Welton mais adiante), um ataque isolado, preso entre a forte defesa adversária e ainda sem precisão, e passes errados. Muitos. Claro, faltava um técnico no banco de reservas, apesar da boa vontade de Marcelo Rospide.
No segundo tempo, com a providencial saída de Ruy, com a entrada de Joílson, com a substituição de Jonas por Herrera, o Grêmio foi um time mais afiado. Com Tcheco mais liberado, a criatividade voltou, o time partiu para o ataque, levou um gol, empatou (Herrera), mas caiu nas mãos do árbitro.
O pênalti que ele viu e marcou não foi. Como não foi o de Welton na grande área do Atlético. Seneme precisa reler o livros das leis do futebol.
Paulo Autuori terá muito trabalho, mais do que você imagina, a partir desta segunda-feira. A primeira será medir o grupo com nova régua. Em dois jogos, o Grêmio levou dois gols após os 85 minutos de jogo, no empate contra o Santos, na estreia, na derrota em Minas. Até o gremista mais desligado sabe que o time precisa de reforços qualificados.
O Brasileirão se mostra diferente da Copa Libertadores. Na principal competição nacional, o Grêmio começa por baixo, no fundo da nervosa tabela. A recuperação imediata é uma urgência.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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