A U San Martín é uma equipe lotada de confiança. Sabe da tradição do futebol do Brasil, do poder e da camisa do Grêmio, mas entende que o jogo, quarta-feira no Estádio Alejandro Villanueva, é seu. É a sua chance de correr o dobro, ovacionado por uma arquibancada capaz de abrigar 35 mil pessoas. Uma imensa maioria ao seu lado. O Peru unido.
Torcedor não ganha jogo. Mas ajuda. Dobra a força de quem deseja correr mais do que o normal. Libertadores se faz também com esforços supremos, embora as chances de título dos peruanos seja quase nula.
Dono de torcida mínima, o San Martín imagina que uma legião de torcedores de Lima estarão seu lado. Duvido.
O técnico Victor Rivera pediu e ganhou um reforço. Queria dois, mas o ex-gremista Schiavi ainda negocia. Quem acertou foi Emiliano Cejas, 23 anos, ex-Tecos, do México, e Newell’s Old Boys, da Argentina.
O atacante, que os argentinos chamam de El Pitu já desceu em Lima, sem a máscara contra o AH1N1, e é nova opção da U San Martín nas oitavas-de-final.
Claro que o San Martín é de segunda linha da Libertadores, não tem nome próprio, camisa, experiência, história, mas joga nos seus domínios e acredita que possa vencer. Não será um jogo fácil em Lima. Mas entre todos os 16 que restaram é o adversário que todos gostariam de enfrentar na Libertadores 2009.
Sorte (e competência) do Grêmio que o encontrou no seu caminho.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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