A gripe suína se espalha, afeta diferentes países e proíbe deslocamentos. Com dois times na Libertadores, o México é o mais afetado e a Comebol admite suspender a Libertadores, talvez empurrar o torneio para o segundo semestreFoto: Gregory Bull, AP |
A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) está lotada de dúvidas, preocupada com o ar que os seus filiados respiram ao nível do mar, nos centros urbanos, nas montanhas. Usa máscara, vê a epidemia de gripe por perto, mas ainda não sabe o que fazer, que decisão tomar.
Pode, e já deixou claro que sim, suspender a Libertadores 2009, o mais importante torneio de todas as Américas que tratam a bola com o pé.
Pode, assim, segurar a competição, talvez empurrá-la para o segundo semestre, esperar a gripe encontrar seu último espirro.
A entidade está consultado as associações de cada país, CBF no caso verde-amarelo, e espera as respostas. Vai somar todas e decidir. Pode ser nesta quinta, no mais tardar na sexta. A decisão vem do Paraguai, sede da Comebol.
San Luis Potosí e Chivas são as duas equipes mexicanas do torneio. Os jogos no México serão disputados sem uma só alma nas arquibancadas. Sem público, qual a razão do futebol? Zero, né. A Comebol deverá colocar os jogos dos mexicanos pelas oitavas-de-final em Bogotá, na Colômbia.
Viagens entre um país e outro, o vai-e-vem das delegações dos clubes que disputam a Libertadores, é um risco. Quem quer jogar no México? Ninguém. Quem quer enfrentar mexicaos em outro país? Ninguém também.
Que fazer, afastar os dois clubes do México? Cruel, eles não são os culpados pela gripe, nem pela viagem intercontinental do vírus.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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