O Grupo 7 da Libertadores é o atual esconderijo do Grêmio. Tudo que se fala bate e volta no escudo do Grupo 7. O Grupo 7 é a resposta para todos os acertos do Grêmio. Os erros correm fora dele, vivem em outro âmbito, em novo círculo. A Libertadores é um mundo à parte.
Souza, que fala muito e não joga tanto assim, embora o passe que ele deu para Maxi López no segundo gol em Santiago é de tirar o chapéu, acha até que ninguém valoriza a performance time na Libertadores - onde o tricolor desponta como o melhor time, se não de verdade, pelo menos no aproveitamento. Mas futebol o que é? Nada mais do que aproveitamento, já que o papel ou a tela branca do computador aceitam tudo.
Souza não entendeu. Tudo é valorizado, dimensionado, mas não é possível valorizar ao extremo lendo o nome dos adversários, vendo os jogos dos mesmos adversários do Grupo 7.
Souza não sabe, mas os gaúchos são exigentes mesmos. Se soubesse, saberia o peso real de um, dois, três grenais. Saberia que eles não valem uma Libertadores, mas incomodam como rotweiller solto numa praça civilizada.
Souza é titular do Tricolor, é bom jogador, queria vê-lo numa ala, mas não é a solução. É um coadjuvante afiado, e como tal ganhou Oscar no São Paulo. O que o Grêmio precisa, além de um técnica capacitado, qualificado, que é Paulo Autuori, é de mais dois, três ou quatro reforços. Que reforcem o grupo de Souza e dos outros 10.
Não olhe apenas para os sanguinários mata-matas da Libertadores. Eles não têm lógica. Basta um jogo, um descuido, 90 minutos de bobeira e pronto, lá se foi mais um. Os novos contratados, preferencialmente zagueiro, volante, alas e meia, precisa chegar antes do Brasileirão, no máximo na janela de meio do ano.
Rafael Carioca e Renato foram lembrados, mas não se fala mais na dupla. Mas ninguém cita o nome de um zagueiro experiente.
O Grêmio está tão focado na contratação do seu técnico, em proteger Marcelo Rospide, em fazer de Mauro Galvão um segundo treinador interino, que as contratações perderam a prioridade.
Não se fala nelas, não se cita nomes. Contratação no Olímpico é palavra proibida, ao menos aqueles reforços que possam fazer a diferença agora mesmo na Libertadores, no Brasileiro, que atravessa e complica a Libertadores.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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