Compare as equipes:
O Guarani tem Douglas; Maurício, Rafael Fefo e Valter; Maranhão, Claudinei Rincon, Glauber, Bruno, Danilo Rios e Andrezinho; Dairo. Você conhece alguém, recomenda algum?
O Internacional soma Lauro; Bolívar, Índio, Álvaro e Kleber; Sandro, Magrão, Guiñazu e D'Alessandro (Andrezinho); Taison e Nilmar. Você sabe de quem se trata.
Não tem comparação. Tem? Qualquer um apostaria todo o seu dinheiro, ações, fundos, economias, na vitória do Colorado, mesmo em Campinas, local do jogo pela segunda fase Copa do Brasil.
Os mais ousados apostariam ainda mais alto. Arriscariam numa vitória superior a dois, três gols, resultado que anularia o jogo de volta no Estádio Beira-Rio. O Inter entraria assim automaticamente nas oitavas-de-final do torneio.
O Guarani é o pior time entre os 20 participantes do Campeonato Paulista. Fraco, mas tão fraco, que foi rebaixado. Nada o recomenda.
No fundo do poço, a direção paulista fez o movimento óbvio. Trocou de técnico. O novo já tomou a sua primeira providência. Organizou um retranca com apenas um atacante, Dairo. O ambiente no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, é de revolta.
Do outro lado, o Inter nada num mar sem ondas, onde tudo bom, muito bom. A festa do Centenário foi um espetáculo, a terceiro vitória consecutiva em Gre-Nal animou todo o mundo, a taça do Gauchão estão muito perto e Tite vive em lua de mel com uma feliz torcida vermelha.
O Inter tem tudo para vencer com alguma facilidade. Jogador, time, futebol, motivação. Só não tem 100% de possibilidades porque o futebol nunca dá certeza para ninguém em qualquer lugar do mundo. O fascínio dele mora aí. Na imprevisibilidade.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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