Victor; Léo, Rever e Rafael Marques; Ruy, Adilson, Tcheco, Souza e Fábio Santos; Jonas e Alex Mineiro. É o Grêmio da 50ª edição da Copa Libertadores da América e estar na Copa, ao menos no começo do ano, é sempre um prazer dobrado, uma fonte de inveja.
Não é o Grêmio de todos os sonhos. É o Grêmio possível da atual direção do final de fevereiro, mas que vai ter que responder pela campanha do time logo em seguida.
Não é o favorito da competição, mas é o mais qualificado do Grupo 7. Deve classificar, vai alcançar a classificação. O maior perigo virá depois, na fase do mata-mata, em dois jogos decisivos, 180 tensos minutos onde é proibido errar.
A estréia da Quarta-Feira de Cinzas, 40 mil fãs ao vivo no estádio, anuncia a 12ª participação gremista na Libertadores. Foram dois títulos, em 1983 e 1995, dois vices, em 1984 e 2007, duas semifinais, em 1996 e 2002, e outras três quartas-de-final, em 1997, 1998 e 2003.
O Grêmio não é o mesmo de 2008. Se refez, mas perdeu seus dois melhores jogadores, Rafael Carioca e William Magrão. Perdeu sua resistência na frente da zaga.
O poder dos novos 11 ainda é desconhecido em jogos contra estrangeiros. Mas Celso Roth escala o time certo para a estréia, com dois alas, o ativo Adilson no meio, ao lado de Tcheco, e Jonas, de boa performance, ao lado de Alex. Não inventa, faz o óbvio, usa a equipe dos treinos, nada de 3-6-1.
A grande notícia é o retorno de Souza ao seu melhor futebol, depois de trafegar em várias posições em 2008. Fixado no meio-campo, ele passou a jogar como nos seus melhores tempos.
A outra boa nova é a contratação de Alex Mineiro, um atacante fino, inteligente e que faz gols. Os dois alas são melhores que os que passaram na última temporada. A defesa com Léo, Rever e Rafael ainda precisa mostrar quem realmente é.
O Olímpico lotado de adrenalina deve receber os seus azuis e um adversário que não representa o perigo dos perigos. A Universidad de Chile, La U ou Azul Azul, não tem o carimbo dos grandes times da Copa, é o terceiro time do seu país, mas é adversário de Libertadores. É preciso cuidado, atenção total.
Ponto perdido em Libertadores não se recupera mais.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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