A Libertadores (na foto Manso celebra seu gol contra o Palmeiras, em Quito) é o centro das atenções do Grêmio no primeiro semestre. O Gauchão é somente um detalheFoto: Dolores Ochoa, AP |
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Entre um sábado e outro domingo, oito dias de curta de distância, o Grêmio deve jogar quatro vezes. Três no Olímpico e uma, possivelmente, no Beira-Rio. Zero de viagem, portanto, nada de avião ou o desgastante ônibus.
Pega um jogo pela sonhada Copa Libertadores, seu jogo de estréia na Quarta-Feira de Cinzas, e outros três pelo Gauchão. De qualquer forma é uma maratona, típica de um calendário local sem sentido, sem nexo, sem vida própria.
Não sei se o Grêmio estudou os calendários dos dois primeiros meses de 2009. Se sim, falhou, óbvio. Caso contrário, errou também porque não poderia aceitar as datas impostas pela FGF. Os dias de Copa Libertadores eram conhecidas desde o ano passado. O calendário do Gauchão também. Faltou um olhar mais atento sobre o futuro.
É fácil desprezar o Regional. Sempre foi de uns tempos para cá. Grêmio e Inter se repetem no mesmo desdém a cada ano, uma temporada os azuis, na outra os vermelha. Basta um pisar na Libertadores que o Gauchão se transforma em empecilho, se desenvolve com times reservas.
Não é possível jogar quatro partidas em uma semana com o mesmo time, mesmo em começo de temporada. É preciso revezar. Trocar jogadores, mesclar. Está certo o Grêmio em usar os reservas na pugna local. A prioridade é o continente, não o estado.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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