O Gauchão volta ao centro das discussões locais enquanto a Libertadores não risca o calendário. A Dupla completa sua apertada, curta, insuficiente pré-temporada e o Interior inteiro se puxa em nome do campeonato regional. O Estado ainda chora os mortos no ônibus do Brasil, de Pelotas, acidente que vai deixar o ano mais triste. Tragédia não se esquece, são superadas todos os dia, são tentativas e acertos. O futebol pode ajudar.
O Gauchão se apresenta com a luz vermelha do Inter na frente, mais brilhante. O Inter é o único dos times presentes que tem time definido e escalado, mesmo esquema do ano passado, os melhores jogadores, um trio (Alex, Nilmar e D`Alessandro) que ninguém tem, nem no Brasil inteiro. É o campeão da Copa Sul-Americana, joga o Gauchão, atua com folga na Copa do Brasil, ao menos no começo.
O Grêmio só tem olhos para a Copa Libertadores. O regional é competição de passagem, o que vale é o horizonte da América. O Gauchão não terá a atenção dobrada do Tricolor, que também não hesitará em usar time misto em seus jogos locais. O Grêmio ainda busca um time, procura um atacante, precisa somar qualidade para tentar conquistar o continente, algo improvável com o 11 que exibe hoje, agora, neste instante.
O Gauchão começa nos próximos dias com o Inter mais próximo da taça do que todos. O Interior não existe desde que o Juventude perdeu pique de time de competição, hoje mero figurante da Série B. O Grêmio, ainda em construção e com um construtor de segunda e sem as melhores plantas do edifício, não é de confiança.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
Leia os termos e condições deste blog
Dúvidas Frequentes | Fale conosco | Anuncie - © 2009 RBS Internet e Inovação - Todos os direitos reservados.