Dois dos destaques gremistas de 2008 floresceram na zaga. São eles Réver e Pereira, necessariamente nesta ordem. Réver, a grata revelação, Pereira, a surpreendente afirmação.
Se o Grêmio decidisse aumentar os salários dos seus zagueiros, algo justo, a dupla chegaria na frente dos outros. Eles têm bons serviços prestados ao clube. Eles merecem. Os atacantes, nem tanto.
Com Réver sob tranqüilo contrato, a estranha direção gremista não vê Pereira com os olhos firmes da renovação. Sai em busca de novos zagueiros, traz um de São Paulo, Fábio Ferreira, que nunca mostrou bola nem para ficar entre os reservas azuis. Pode surpreender, pode acontecer um milagre, pode chover sapos no verão. Com Thiego e Héverton, Ferreira não acrescenta, ainda atrapalha a subida de um terceiro.
Com quatro temporadas de serviços prestados ao Tricolor, Pereira é puro exemplo de dedicação. Bom na grama, bom no vestiário, o zagueiro joga em qualquer time de ponta do país.
Com Alex Mineiro sobram palmas. Com Ruy, Fábio Santos e Ferreira é dúvida em cima de dúvida. Não se vence Libertadores com o trio, não se toma um Boeing ao Japão com escala em Los Angeles ou Chicago com os três.
Contratar é qualificar. Não há uma segunda saída. Jogador de grupo é a velha desculpa de quem contratam mal.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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