Ouvi uma entrevista clara de uma das cabeças coroadas do Grêmio que é de arrepiar os cabelos. Ele disse que a pessoa que mais conhece o Projeto Arena foi afastado do processo exclusivamente por questões políticas.
O nome do afastado não importa. Podia ser Pedro, Paulo, Mário ou José. O inusitado é o seu corte, apesar da competência e do conhecimento sobre o Projeto Arena. O incrível é a maneira como ele foi apartado. Não por falta de qualidade, mas por excesso.
O que eu entendi, deduzi e pensei é que competência no Grêmio 2009 é puro detalhe. Não é importante. Vale os conchavos políticos dos seis grupos que dominam o momento. Eu sempre ouvi que o clube estava acima de tudo. Não está. Certas pessoas dominam a cena. Só entra que bate na porta da frente com pancada certa.
O novo estádio manda na realidade do clube. Não podia ser diferente. Mas é preciso olhos para outros pontos neste final de ano. Longe do Sul, na capital paulista, o São Paulo reforça o time, busca Washington, que chama o gol de você.
O Grêmio 2008, ainda do Olímpico, se desmancha no ar. Carioca, o melhor do meio-campo, foi. Pereira, um dos melhores zagueiros do clube, simples e eficiente, vai. Léo, outro destaque, está com passagem marcada. O pequeno Rui chega para a ala direita onde o time tem Matione e Souza. Para o ataque, que está mundo, ninguém. Nem sinal.
O Grêmio ainda não alcançou 2009. O São Paulo, seu poderoso adversário na Libertadores, já está em fevereiro do ano que vem e com um time ainda melhor que o do recente título brasileiro.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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