O São Paulo recuperou uma antiga maneira de continuar avançando sobre o título, líder que é, favorito que continua sendo, apesar da surpreendente, mas tardia vitória gremista no Palestra Itália. Resolveu remotivar seus motivados jogadores. Fez bem. Não tocou no brio do seus jogadores. Mexeu no bolso.
A direção paulista prometeu pagar R$ 15 mil para cada atleta, mesmo aos que ficam no banco de reservas. A comissão técnica dividirá o dobro da quantia entre os seus integrantes - fora prêmios especiais ao título:
Muricy disse:
- Nesta época de final do ano há muitos outros interesses também em jogo. Todo jogador sabe que vão estar observando as partidas. Há contratos terminando e não há momento melhor para obter uma valorização.
O diretor João Paulo Jesus Lopes foi além:
- Mas é uma coisa normal. Qualquer grande empresa oferece prêmio para os seus funcionários, se precisa atingir alguma meta. Em um clube de futebol não pode ser diferente.
Eu acho melhor dobrar o prêmio dos próprios jogadores em momentos especiais, não sempre, do que enviar a mala preta a um estádio qualquer. O campo decide o jogo. Às vezes o dinheiro (a falta ou o excesso dele) faz a velocidade dos jogadores aumentar ou diminuir a cada 90 minutos. É preciso encontrar o ponto certo.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
Leia os termos e condições deste blog
Dúvidas Frequentes | Fale conosco | Anuncie - © 2009 RBS Internet e Inovação - Todos os direitos reservados.