Libertadores e Mundial Inter Clubes somados ao troféu da Copa Sul-Americana oferecem ao Inter os três maiores títulos disponíveis no continente em apenas três temporadas. É um saldo rico e invejável. O Inter saiu do Brasil e entrou no continente, passeou pelo planeta, exibindo as chuteiras que tem. Conheceu caminho. Sempre vai querer mais.
O Inter ficou maior em apenas três anos, mudou a sua vida, ganhou novo status, inflou de orgulho seus fãs. Só não vê quem não quer. Mesmo que o seu Brasileirão tenha sido uma decepção só.
A Sul-Americana ainda está correndo na grama. É uma copa do desejo colorado. É a festa que resta em 2008, a maior. O Inter só respira a copa.
O Chivas é o adversário da vez. Será superior aos reservas do Boca, deve exigir mais, jogar mais, especialmente em Guadalajara, embora os mexicanos não tenham tradição nestas competições que misturam alguns dos melhores times da América - os que tratam bem a bola com os pés.
O México começou a descer o Sul da América recentemente. Seus clubes são organizados e têm dinheiro. O mexicano é apaixonado por futebol, ao contrário dos seus vizinhos mais ricos.
O Inter usou os reservas domingo e fez 4 a 0 no esfarrapado Ipatinga. Só não entendi os motivos que fizeram a delegação viajar apenas na noite de segunda-feira para a América Central. Por que não 24 horas antes? O desgaste seria menor, creio.
A viagem começou truncada com o mal-estar de D’Alessandro. Sem ele, o Inter perde grande parte do seu raciocínio dentro de campo. Os dois argentinos fazem o time jogar, são referências, são responsáveis pelos melhores momentos do time. Os prováveis substitutos de D’Alessandro, Tison ou Andrezinho, são esforçados, mas não exibem o mesmo talento do argentino.
Depois das duas vitórias consecutivas sobre o Boca, o Inter embarcou no seu Boeing especialmente confiante. Acha que pode ganhar e, se perder, precisa marcar gol no México. O empate seria um bom resultado.
O que o Inter deseja mesmo é decidir tudo no Beira Rio, semana que vem, mas com um escore favorável. Um pouco mais de 360 minutos, quatro jogos, separam o Colorado de um título inédito. Contra o Boca, o Inter mostrou que tem time para tanto.
Bola Dividida é a coluna dos repórteres da editoria de Esportes de Zero Hora, editada por Luiz Zini Pires. Informações, comentários e análises sobre o futebol e outros esportes.
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